Professora agride e raspa cabelo da filha de 15 anos encontrada embriagada
Uma professora da rede pública do Distrito Federal foi detida por suspeita de espancar e raspar o cabelo da filha de 15 anos após encontrar a adolescente embriagada na casa de amigos em Formosa (GO). A mulher, que dá aulas em uma escola de Planaltina, vai responder por maus-tratos, informou a Polícia Civil. Ao delegado […]
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Uma professora da rede pública do Distrito Federal foi detida por suspeita de espancar e raspar o cabelo da filha de 15 anos após encontrar a adolescente embriagada na casa de amigos em Formosa (GO). A mulher, que dá aulas em uma escola de Planaltina, vai responder por maus-tratos, informou a Polícia Civil. Ao delegado que registrou a ocorrência, a mulher admitiu ter agredido a menina e disse que “queria corrigir a própria filha”.
Ao G1, a mãe da adolescente, que não quis se identificar, disse que agiu sem pensar. “Encontrei ela bêbada com dois rapazes. Uma menina de 15 anos! Na hora, isso é um choque para uma mãe. Nada do que eu fiz foi pensado, não fiz de maldade. Estou em tratamento psicológico”, disse.
De acordo com a ocorrência registrada na delegacia, a menina saiu de casa na companhia de dois amigos na noite do dia 7 dizendo à mãe que iria comer pizza. Na manhã seguinte, a mãe foi à casa de um dos jovens buscar a adolescente, que deveria ter ido para a escola, e a encontrou bêbada.
Segundo um amigo da família que não quis se identificar, a menina não conseguia sequer se levantar. “Ela estava muito bêbada de vodca, não conseguia nem andar direito. A mãe pegou ela imediatamente e levou para um cabeleireiro de homem e raspou a cabeça dela. Ela tinha o cabelo loiro, comprido, nas costas”, diz. “Depois ela levou [a filha] para dentro de casa, deu chute, soco, a cara dela ficou muito machucada.”
Segundo o parente, a mãe tirou uma foto da filha já com o cabelo raspado e enviou para o grupo da família no WhastApp. Depois, obrigou a menina a ir para a escola com hematomas no rosto, com a cabeça raspada e ainda embriagada. “Ela chegou na escola dizendo que a filha estava daquele jeito porque havia bebido e não ia ser vagabunda. Ela ficava gritando ‘não vai ser vagabunda”, conta.
Diante da situação, professores e diretores da escola acionaram o Conselho Tutelar da região. Segundo a conselheira Maria Sarafim Rocha, que atendeu o caso, a primeira providência depois de ouvir os professores foi procurar a mãe. “Quando chegamos à escola, o fato em si já tinha acontecido, só estavam os professores em reunião. Como era eu que estava no conselho no dia, pedi tempo, porque o conselho tem que ver os fatos. Não pode ir assim, de boato”, disse.
“A criança estava com um hematoma, então o procedimento é levar na delegacia para o delegado dar encaminhamento para ir para o IML, para fazer o exame de corpo de delito. Depois fomos até a residência da adolescente, pegamos as roupas dela e coloquei no carro junto com o pai, e foram embora para Brasília”, disse.
Segundo a Polícia Civil, o exame de corpo de delito apontou que a menina não sofreu nenhum tipo de abuso na companhia dos dois amigos.
“O Conselho Tutelar protege a criança. Ela estava com um hematoma, ela estava machucada. Se estava machucada, o conselho tem que ir, porque o nosso papel é defender o direito da criança”, disse.
Segundo o familiar, a mãe sempre foi conhecida por seu temperamento difícil. “Ela sempre foi bem estourada, até os alunos dela sempre dizem isso”, diz. “Ela [adolescente] está em estado de choque pelo constrangimento que passou. Ela está bem brava, bem chateada. Ela sempre respeitou muito a mãe, e está muito abalada, só chora”.
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