Prioridade é salvar vidas, diz Alckmin sobre desastre em Itaóca

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu no início da noite desta segunda-feira (13), permanecer na região do Alto Ribeira para acompanhar de perto os trabalhos nas cidades de Itaóca e Apiaí, municípios atingidos por uma enxurrada na noite de domingo. Ao menos oito mortes foram confirmadas na região. Segundo a Defesa Civil estadual, […]

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu no início da noite desta segunda-feira (13), permanecer na região do Alto Ribeira para acompanhar de perto os trabalhos nas cidades de Itaóca e Apiaí, municípios atingidos por uma enxurrada na noite de domingo. Ao menos oito mortes foram confirmadas na região.

Segundo a Defesa Civil estadual, 12 pessoas continuam desaparecidas. Pelo menos 100 casas do município de 3.000 habitantes precisaram ser desocupadas.

Em entrevista ao “SP TV”, o governador disse que o Estado já disponibilizou máquinas, helicópteros e cães farejadores para procurar vítimas. “O objetivo agora é salvar vidas em Itaóca”, disse Alckmin.

Ele vistoriou a cidade de Itaóca durante toda a tarde de ontem. Alckmin conversou com moradores e liderou uma reunião ao lado do coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Marco Aurélio Alves Pinto, e do prefeito de Itaóca, Rafael Camargo (PSD).

A Defesa Civil montará um posto de controle na escola municipal Elias Lages Magalhães, onde serão concentrados colchões, água e alimentos que a Defesa Civil enviará ao município.

Segundo a Defesa Civil do Estado, Apiaí também foi atingida pela enchente e aproximadamente 50 casas foram danificadas, mas a situação já foi controlada. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) também auxilia nos trabalhos de reconstrução da cidade.

OUTRAS MORTES

Em Ilha Solteira (672 km de São Paulo), um forte vendaval derrubou uma árvore e matou um pessoa no bairro Recanto das Águas, na tarde de domingo (12). Ontem, no Guarujá, no litoral, um raio matou uma mulher de 36 anos.

Ela estava no espelho d’água e a cerca de 50 metros de um posto do Corpo de bombeiros, na praia da Enseada quando foi atingida. Segundo os bombeiros, um salva-vidas fez avisos sonoros e visuais para que os banhistas deixassem a praia quando a tempestade caiu.

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