Primeiro-ministro de Israel alerta civis em Gaza depois de ataque a edifício

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou os civis palestinos no domingo para que saiam imediatamente de qualquer local onde os militantes estejam operando, um dia depois de Israel levar a guerra em Gaza a um novo patamar ao atacar um edifício de apartamentos de 13 andares. Uma aeronave israelense disparou primeiro um foguete não […]

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou os civis palestinos no domingo para que saiam imediatamente de qualquer local onde os militantes estejam operando, um dia depois de Israel levar a guerra em Gaza a um novo patamar ao atacar um edifício de apartamentos de 13 andares.

Uma aeronave israelense disparou primeiro um foguete não explosivo no prédio, um sinal para os moradores saírem, antes de atacá-lo no sábado. Dezessete pessoas ficaram feridas no ataque à estrutura, que Israel disse abrigava um centro de comando do Hamas.

“Convoco os habitantes de Gaza para evacuar imediatamente todos os locais a partir dos quais o Hamas está realizando atividade terrorista. Cada um desses lugares é um alvo para nós”, disse Netanyahu em declarações públicas em uma reunião de gabinete.

Sem fim à vista para o combate que agora está em sua sétima semana, a fala dura de Netanyahu poderia indicar uma mudança para ataques mais ousados em bairros densamente povoados, mesmo correndo o risco de criar mais alarme internacional.

Milhares de casas foram destruídas ou danificadas no conflito. Cerca de 500 mil pessoas foram deslocadas do território de 1,8 milhão onde os palestinos, citando os ataques israelenses que atingiram escolas e mesquitas, dizem que nenhum lugar é seguro.

Israel disse que o Hamas é responsável pela morte de civis porque opera entre os não-combatentes. O grupo, segundo Israel, usa escolas e mesquitas para armazenar armas e como locais para lançamento de ataques de foguetes.

Funcionários de saúde palestinos dizem que 2.108 pessoas, a maioria civis, e mais de 400 delas crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde 8 de julho, quando Israel lançou uma ofensiva com o objetivo declarado de acabar com disparos de foguetes palestinos em seu território.

Sessenta e quatro soldados israelenses e quatro civis em Israel foram mortos.

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