Presídio feminino será o primeiro a funcionar como “unidade básica de saúde” na Capital

Integrantes da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), SES (Secretaria Estadual de Saúde) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) realizaram nessa quinta-feira (14) a 1ª reunião para a operacionalização da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional em presídios da Capital. O […]

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Integrantes da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), SES (Secretaria Estadual de Saúde) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) realizaram nessa quinta-feira (14) a 1ª reunião para a operacionalização da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional em presídios da Capital.

O primeiro presídio de Campo Grande a ser contemplado com a implantação será o Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, que até o final deste ano estará funcionando, praticamente, nos mesmos moldes de uma unidade básica de saúde da rede SUS.

Conforme planejamento estabelecido após adesão do município à política, em 2015 será contemplado o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho e no ano seguinte os demais presídios, delegacias e cadeias do Município.

O calendário estabelece também o cronograma para estabelecimentos penais e delegacias instaladas em outras cidades de Mato Grosso do Sul. “Até 2016, todos os estabelecimentos com pessoas privadas de liberdade estarão integrado à PNAISP”, informa a chefe da Divisão de Saúde o da Agepen, Maria de Lourdes Delgado Alves. Segundo ela, atualmente existem 16 equipes de saúde, sendo 13 municípios com adesão ao POE (Plano Operativo Estadual). Esses municípios também serão inseridos gradativamente na política.

Durante encontro realizado no presídio feminino de regime fechado da Capital, a coordenadora de Saúde Básica, Margareth Ricci, e a gerente técnica de Saúde do Sistema Prisional, Emília Maria Garcia Barbosa, ambas da Sesau, explicaram que já está se concluindo a composição da equipe que atuará no EPFIIZ e que o primeiro passo será o treinamento desses profissionais para inserção de dados no Sistema Integrado de Gestão da Saúde (ESUS), no qual devem ser registradas todas as ações desenvolvidas.

O diretor-presidente da Agepen, Deusdete Souza de Oliveira Filho, também esteve presente no encontro e fez questão de destacar que a adaptação ao novo sistema de atendimento à saúde no EPFIIZ se dê da melhor maneira possível. “Queremos trabalhar de maneira harmônica, de modo que traga tranquilidade e segurança a toda a equipe”, afirmou.

Após a reunião, as autoridades e técnicos visitaram todas as instalações do presídio para conhecerem os espaços e traçarem as estratégias de ação na unidade penal. Além dos atendimentos de saúde propriamente ditos, o novo sistema envolverá também cursos, palestras e ações preventivas na área.

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