O valor serve para complementar outros R$ 3,3 milhões previstos em gastos até dezembro com a unidade municipal hospitalar do Centro.

O projeto de suplementação enviado à Câmara de Campo Grande prevê R$ 4,6 milhões somente para colocar em funcionamento o Centro Municipal Pediátrico. O valor, segundo a assessoria da prefeitura, serve para dotar a administração municipal com o total previsto de gastos, que é de R$ 7,9 milhões.

Por mês, o valor calculado de gasto é de R$ 1,85 milhão, fora a reforma do prédio, que não é bancada pelo Município, mas pelo proprietário do prédio.

No início de setembro, a Prefeitura havia feito a estimativa de gastos mensais abaixo dos R$ 2 milhões. Ainda em 2014, a previsão de gastos é de R$ 7,9 milhões. Neste montante estão incluídos R$ 3,8 milhões com salários, R$ 3,7 milhões de custeio e R$ 339 mil de investimento.

Inicialmente, o plano da Prefeitura é colocar em funcionamento 35 leitos pediátricos. Conforme as informações oficiais, a primeira fase inclui área de repouso; estabilização; observação e de permanência do paciente até 24 horas; laboratório de análises clínicas; ultrassonografia; tomografia; radiologia; pequenos procedimentos; inalação; curativos e sala de vacina.

Ao todo, serão 110 leitos, sendo 65 para adultos, além de três centros cirúrgicos. O planejamento sugere que eles estarão funcionando a partir do fim do primeiro semestre de 2015 e, em 2016, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) tentará habilitar 10 leitos de terapia intensiva.

No orçamento do Centro Pediátrico para 2015 estão previstos gastos da ordem de R$ 22,3 milhões. Deste total, R$ 12,5 milhões serão para pagar os 144 funcionários, além de R$ 9,6 milhões de custeio e R$ 200 mil investimentos.

Os números foram apresentados pelo prefeito da Capital, Gilmar Olarte, ao Conselho Municipal de Saúde, nesta segunda-feira (1º). O Centro Municipal Pediátrico vai funcionar no prédio do antigo Hospital Sírio Libanês, que teve o prédio locado e parte da estrutura arrendada para abrigar a unidade pública de saúde.