Prefeitura bloqueia nota fiscal eletrônica de 1.800 contribuintes com ISSQN em atraso

Como parte das medidas de cerco à sonegação do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer), a Secretaria Municipal de Receita determinou nesta terça-feira (9) o bloqueio das notas fiscais eletrônicas de 1.800 empresas prestadores de serviço que estão com dívida do tributo referente a 2014. Os débitos destes contribuintes somam R$ 5,8 milhões. Para conseguir […]

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Como parte das medidas de cerco à sonegação do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer), a Secretaria Municipal de Receita determinou nesta terça-feira (9) o bloqueio das notas fiscais eletrônicas de 1.800 empresas prestadores de serviço que estão com dívida do tributo referente a 2014. Os débitos destes contribuintes somam R$ 5,8 milhões. Para conseguir obter a validade das novas notas, terão de pagar previamente o imposto.

Segundo o secretário de Receita, Ricardo Vieira, antes da regulamentação publicada na edição desta segunda-feira (8) do Diário Oficial, as empresas prestadoras de serviço faziam a emissão online das notas, mas nem sempre faziam o recolhimento do imposto. A partir de agora, o contribuinte com pendências de ISSQN serão notificados e terão 15 dias para recolher o imposto devido. Só depois do pagamento, a Secretaria enviará ao tomador do serviço a comprovação do pagamento.

Por enquanto, o bloqueio só se aplica às dívidas de ISSQN deste ano. Num segundo momento, a medida se aplicará aos débitos dos anos anteriores. O secretário lembrou que estes contribuintes tiveram oportunidade de negociar seus débitos, com uma série de benefícios previstos no PPI-Imobiliário, aplicado durante os mês de julho a setembro, que gerou R$ 15,2 milhões aos cofres do Município

Outra medida de cerco à sonegação do ISSQN, foi o envio à Receita Federal de uma relação de sete mil empresas incluídas no Simples Nacional que estão devendo à Prefeitura R$ 11 milhões em imposto de serviço. “Estes contribuintes serão notificados para prestar esclarecimentos sobre a pendência. Se de fato devem ou se trata de um erro de informação”, informa o secretário de Receita.

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