As regras para mudanças nas fachadas comerciais da região central de Campo Grande, estabelecidas pela chamada Lei Cidade Limpa, ficarão menos rígidas. Pelo menos é o que pretende o prefeito, Gilmar Olarte, que também está esperançoso para conseguir empréstimo de US$ 56 milhões e dar continuidade ao projeto Reviva Centro.

Olarte esteve reunido com comerciantes na manhã desta quinta-feira, na ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande). Ele foi ouvir empresários sobre o Reviva Centro e buscar o apoio para o andamento do projeto.

Usando um bordão famoso da área, Olarte disse que “a propaganda é a alma do negócio” e, por isso, é preciso rever o rigor da Lei Cidade Limpa, que delimitou o uso das fachadas comerciais para promoção dos estabelecimentos. Ele não detalhou qual será o tamanho da “flexibilização”, mas, em síntese, revela que não pode ser “como era antes” e nem “tão radical”.

Contador e dono de comércio na Rua 14 de Julho, Olarte  citou o caso de um cliente, cujo faturamento dobrou depois de o comerciante ter instalado propaganda vertical na loja. A aplicação da Lei Cidade Limpa integrou a primeira parte do Reviva Centro, como parte da valorização do monumento histórico da cidade.

Em relação ao empréstimo para obras na região central, que incluem a construção de um calçadão na 14 de Julho, o prefeito demonstrou otimismo. “Se depende da capacidade de endividamento do município, então o dinheiro vai sair”, disse Olarte.

Ao todo, são US$ 56 milhões a serem captados do fundo internacional. Para isso, também é necessária autorização do governo federal.