Preços sobem menos na primeira quinzena de julho, indica FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,24%, na primeira quinzena de julho. Essa variação ficou 0,04 ponto percentual (p.p.) inferior ao registrado na pesquisa passada. Seis dos oito grupos apurados apresentaram decréscimos com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,28% para -0,01%), resultado que reflete a queda no ritmo […]

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,24%, na primeira quinzena de julho. Essa variação ficou 0,04 ponto percentual (p.p.) inferior ao registrado na pesquisa passada. Seis dos oito grupos apurados apresentaram decréscimos com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,28% para -0,01%), resultado que reflete a queda no ritmo de correção das diárias em hotéis (de 6,21% para 4,88%).

No grupo saúde e cuidados pessoais o índice passou de 0,57% para 0,52% sob a influência dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,97% para 0,84%). Em vestuário, houve alta de 0,16% bem menor do que na apuração anterior quando a variação havia atingido 0,37%. As roupas tiveram um recuo de preços na média em 0,10% ante uma alta de 0,35%.

Em comunicação, a taxa ficou em 0,04% ante 0,21% e entre os principais motivos está tarifa de telefone móvel (de 0,58% para 0,01%). No grupo despesas pessoais, ocorreu decréscimo de 0,30% ante 0,40% provocado, principalmente, pelo valor do jogo lotérico (0,79% para 0,00%). Já o grupo alimentação indicou leve recuo no ritmo de alta (de 0,13% para 0,11%). A alimentação fora de casa teve correção de 0,84%, taxa abaixo da medição passada (0,92%).

Nos demais grupos foram constatadas elevações: transportes (de 0,04% para 0,13%) com alta na tarifa de ônibus urbano de (-0,33% para 0,27%) e habitação (de 0,42% para 0,44%) como efeito do aumento na tarifa de eletricidade residencial (de -0,07% para 0,69%).

Os cinco que mais pressionaram a inflação foram: refeições em bares e restaurantes (0,83%); aluguel residencial (0,62%); plano e seguro saúde (0,70%); hotel (4,88%) e mão de obra para reparos em residência (1,25%).

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