Populares encerram protesto no macroanel e segue para a Prefeitura de Campo Grande

Após 3 horas de interdição no macroanel que dá acesso as rodovias federais, 060 e 163, para Sidrolândia e São Paulo, os moradores da Favela Cidade de Deus envolvidos no protesto encerraram há pouco a manifestação. A intenção agora é seguir para frente da Prefeitura Municipal de Campo Grande. Boa parte dos populares vai de […]

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Após 3 horas de interdição no macroanel que dá acesso as rodovias federais, 060 e 163, para Sidrolândia e São Paulo, os moradores da Favela Cidade de Deus envolvidos no protesto encerraram há pouco a manifestação. A intenção agora é seguir para frente da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Boa parte dos populares vai de ônibus, que está pelo local à espera deles. “A nossa intenção é que o prefeito Gilmar Olarte (PP) nos receba. Queremos uma reunião com ele, com o MPE (Ministério Público Estadual, com a EMHA (Agência Municipal de Habitação) e com a Energisa. Pois queremos uma casa e até lá, que ao mesmo a energia elétrica de nossos barracos serão reestabelecidos”, fala Rodrigo Santos, de 23 anos, um dos representantes do grupo que promove o protesto.

A Favela Cidade de Deus é formada atualmente por 8020 famílias, conforme informações dos próprios moradores. “Moro com meu marido e três filhos, um deles tem paralisia cerebral. Queremos uma casa descente para morarmos, todos nós não queremos nada de graça, podemos ao menos pagar a taxa social de um imóvel”, revela a diarista Mariluce Magalhães Siqueira,d e 33 anos, que há dois anos mora no local.

Confusão

Durante as três horas de manifestação, houve o registro de um pequeno congestionamento de veículos que resultou em uma confusão. Apesar da PRF (Polícia Rodoviária Federal) estar orientando um desvio, o tráfego chegou a complicar e o condutor de um caminhão refrigerado carregado com iogurtes pediu que o grupo liberasse a passagem, pois o prejuízo da carga é de R$ 20 mil e que ele teria que pagar do próprio bolso.

Entretanto, houve uma assembleia entre os moradores que decidiram por não liberar a pista. Com isso, o clima chegou a esquentar, mas não houve necessidade de intervenção da PRF ou da Guarda Municipal.

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