Depois de uma embarcação paraguaia, que transportava seis barcaças com carga de farelo de milho, ter colidido nesta terça-feira (26) em um dos pilares laterais da ponte sobre o Rio Paraguai, na região do Porto Morrinho, em Corumbá, a travessia na ponte está funcionando de forma restrita.

Uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) está no local para manter a estabilidade do fluxo, orientar o trânsito e a velocidade dos veículos no local. As vias estão sendo liberadas de forma alternada.

Segundo a PRF, a ponte não está interditada, apenas o fluxo nas vias ocorrem de forma alternada por causa de um pequeno deslocamento do eixo principal causada pela colisão da embarcação.

Ainda segundo a PRF, uma equipe de engenheiros irá até a ponte fazer levantamentos  para realizar a manutenção que é necessária. Também existe a hipótese da proibição para veículos acima de sete eixos, como por exemplo, caminhões que transportam minério, trafegar pela ponte.

A Capitania Fluvial do Pantanal, do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil, já abriu inquérito administrativo para apurar as causas e responsabilidades do acidente. O prazo de conclusão é de três meses.

O acidente

Nesta terça-feira (26) um e empurrador de bandeira paraguaia transportando seis barcaças com carga de farelo de milho, bateu contra um dos pilares laterais da ponte sobre o Rio Paraguai, na região do Porto Morrinho, em Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande.

O empurrador, acoplado às barcaças de carga, teria se soltado do local de onde estaria atracado e descido o rio à deriva até se chocar contra um dos pilares laterais da ponte. O choque teria causado um pequeno deslocamento do eixo da ponte.

A ponte é o acesso terrestre que liga o município ao restante do país.