PF investirá em campanhas publicitárias para sensibilizar população durante greve
Com indicativo nacional de greve aprovado na quarta-feira (29) para o mês de fevereiro, os agente federais planejam investir em campanhas publicitárias para sensibilizar a população sobre suas reivindicações. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpaf/MS), Jorge Caldas, a agenda de paralisações será confirmada em assembleia […]
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Com indicativo nacional de greve aprovado na quarta-feira (29) para o mês de fevereiro, os agente federais planejam investir em campanhas publicitárias para sensibilizar a população sobre suas reivindicações. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Mato Grosso do Sul (Sinpaf/MS), Jorge Caldas, a agenda de paralisações será confirmada em assembleia estadual realizado no próximo dia 5.
Conforme Caldas, além de apresentar as demandas da categoria, o material criticará o atual modelo de segurança pública. “Queremos a ajuda da sociedade, por isto planejamos o direcionamento político de todos os atos. Queremos denunciar que este instrumento de segurança está falido”, afirma.
Um dos dados apontados pelo presidente que compravam a situação é com relação aos índices de homicídio investigados. “Cerca de 50 mil homicídios acontecem por ano no Brasil e somente 10% deles são investigados”, revela.
Entre as principais reivindicações da categoria está a reestruturação salarial. Os agentes estão há sete anos sem reajuste, quando a Constituição determina que isto seja feito anualmente.
Além disto, a categoria reclama do descaso do Ministério da Justiça, que não reconhece as funções complexas exercidas pelos agentes em inteligência, análise criminal, fiscalização, Interpol e perícia de impressões digitais. Eles alegam que apesar do nível acadêmico exigido para o ingresso em todos os cargos policiais desde 1996, eles ainda são tratados como servidores de nível médio.
O sucateamento e a baixo efetivo também fazem partes das exigências. “Cerca de 100 policiais federais abandonam o órgão por estarem desmotivados”, calcula. No caso específico do estado, Caldas destaca a situação das delegacias da região de fronteira, que não apresentam boa infraestrutura e nem agentes suficientes para atuar.
No Brasil, são mais de nove mil servidores da polícia Federal, somando os agentes e escrivães de polícia, e os papiloscopistas policiais. No estado, são cerca 500 agentes.
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