Pesquisa revela que em quatro anos, MS perdeu 52 leitos hospitalares

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (21) pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), revelou que nos últimos quatros anos, Mato Grosso do Sul perdeu 52 leitos hospitalares. Em Campo Grande, a diferença é de 24 camas hospitalares a menos que a quantidade registrada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em julho de 2010. Em 2010, o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (21) pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), revelou que nos últimos quatros anos, Mato Grosso do Sul perdeu 52 leitos hospitalares. Em Campo Grande, a diferença é de 24 camas hospitalares a menos que a quantidade registrada pelo SUS (Sistema Único de Saúde), em julho de 2010. Em 2010, o Estado contava com 966 leitos, atualmente são 993, 27 a mais. Já os leitos clínicos diminuíram nesses quatro anos, de 1.189 para 1.139, 50 a menos.

A pesquisa registrou ainda a redução de 98 leitos pediátricos. Em 2010 eram 676 e atualmente, 578. O número de leitos de outras especialidades também sofreu pouca variação, de 362 subiu para 365, três a mais.

Em 2010, o Estado registrava média de 49 leitos disponíveis por dia nos hospitais, em 2014, são 72, ou seja, 23 a mais. Ao todo, a pesquisa constatou  deficit de 52 leitos de internação nesses quatro anos. De 3.843 leitos, atualmente o Estado conta com 3.791 52 a menos.

O número de leitos complementares aumentou de 314 para 368, 54 a mais. O número de camas hospitalares para repouso e observação também cresceu de 1.100 para 1.346, ou seja, 246 a mais. Em Campo Grande, o número representa um total de 24 leitos a menos.

Centro-Oeste – Conforme a pesquisa, nos três Estados da região Centro-Oeste, os dados apresentam redução de 1,3 mil leitos. O presidente do CFM, Carlos Vital, destacou que o levantamento destaca um problema nacional.

“A insuficiência de leitos para internação ou realização de cirurgias é um dos fatores que aumenta o tempo de permanência dos pacientes nas emergências. Por falta desses leitos, os pacientes acabam ‘internados’ nas emergências à espera do devido encaminhamento ou referenciamento”, declarou.

Brasil – De acordo com a pesquisa, em Teresina (PI) não houve deficit na quantidade de leitos, já na capital carioca, faltam 1.866 camas hospitalares.

A nível nacional, a pesquisa revela que aproximadamente 15 mil leitos de internação foram desativados na rede pública de saúde. Se comprado a outros países, o Brasil tem um dos piores indicadores com 2,3 leitos para cada mil habitantes.

Conteúdos relacionados