Uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomércio MS) em 13 cidades do Estado, no período compreendido entre os dias 14 a 19 de abril, aponta que a estimativa para o período de compras para o Dia das Mães é que R$ 230,8 milhões circularão no comércio.

De acordo com Regiane de Oliveira, superintendente do Instituto de Pesquisas do Fecomércio-MS (IPF), e José Francisco, coordenador de pesquisa da Fundação Manoel de Barros (FMB), este valor supera em mais de R$ 40 milhões o ano de 2013, mas ainda é inferior ao que se esperava antes da pesquisa ser efetuada.

Quanto aos presentes, das duas mil e seis pessoas entrevistadas, a maioria diz que irá optar por dar roupas, cosméticos ou acessórios. Apenas 5% dos entrevistados afirmaram que presentearão suas mães com eletrodomésticos. Outros 5% optarão pelos eletroeletrônicos, dando preferência aos aparelhos celulares.

O professor José Francisco afirmou que, em 2014, a maior preocupação está na forma de pagamento. Como grande parte da população está inadimplente, a pesquisa revela que a preferência é por pagamentos à vista ou, se a prazo, para ser quitado em no máximo três meses, evitando dívidas.

Em todas as 13 cidades, a pesquisa mostra que a procura por presentes para o Dia das Mães será maior nas lojas do centro da cidade. Apesar do número de consumidores ter aumentado no Estado, na Capital este índice segue em 88% da população, semelhante a 2013.

Opinião dos lojistas

Apesar das pesquisas apontarem que a maioria dos presentes para o Dia das Mães serão na área de vestuário, os vendedores do setor não estão confiantes quanto a isso.

Para Priscila, Elen e Rosemeire, vendedoras e gerente, respectivamente, de três lojas de vestuário no centro de Campo Grande, as vendas não têm sido boas este ano, principalmente nos feriados. Elas afirmam que as vendas em 2014 foram inferiores ao mesmo período em 2013.

As vendedoras Priscila e Elen dizem achar que as vendas este ano para o Dia das Mães não serão melhores do que no ano anterior. Já a gerente Rosemeire é otimista e diz que espera que o feriado aumente as vendas, mas afirma que em todo o comércio no centro a procura não tem alcançado as expectativas dos vendedores.