Peritos aprovados também entram na briga para serem convocados pelo Governo

Além dos 200 aprovados para policial civil, os peritos papiloscopistas excedentes também entram na briga para serem convocados pelo Governo do Estado até o fim do ano. Eles realizaram o concurso para Polícia Civil em agosto de 2013 e até agora não foram chamados.

Segundo nota de comissão dos peritos excedentes, 32 candidatos foram aprovados e buscam serem convocados para fazer a Academia da Polícia Civil e suprir a defasagem do efetivo do referido cargo. Os peritos iniciarão o Curso de Formação no meio de novembro.

Segundo a comissão dos peritos excedentes, o artigo 285, inciso V, da Lei Complementar nº. 114/2005/Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, diz que o quadro de perito papiloscopista descrito na lei são de 300, no qual, atualmente tem-se somente 146 na ativa, faltando ainda 154 para completar o efetivo.

A comissão ainda alerta que nos próximos dois anos ainda estarão aptos a aposentar-se, aproximadamente 60 papiloscopistas da turma de 1986. “Nos próximos 2 anos, ficarão apenas 86 na ativa. Com a entrada dos 50 que foram nomeados até o momento, o efetivo chegará num total de 136 para atender todo o Estado de Mato Grosso do Sul”, demonstra.

Resposta

O Governo do Estado informou, via assessoria, que aguardará o recebimento do ofício e analisará se há recursos e condições de remanejamento para que a Academia tenha capacidade de receber os 32 aprovados excedentes.

A assessoria garante que, se não houver impasses nestas duas questões, “nada impede que todos sejam convocados até o fim do ano”.

O perito

O perito papiloscopista é o policial especializado em trabalhar com a identificação humana, usualmente, através das papilas dérmicas dos dedos da mão ou dos pés. Contudo, é possível também a identificação através das papilas na palma da mão ou planta do pé.

Este profissional também trabalha com a parte que identifica o autor de um crime. Seu trabalho pode ser desenvolvido de forma interna ou externa: internamente o fazem em instituto ou postos de identificação. Externamente, no local onde o crime ocorreu, não necessariamente um crime de morte.