Pericia encerra laudo de homem confundido com estuprador espancado até a morte

O laudo feito pela pericia do caso de Hugo Neves Ferreira, de 45 anos, espancado até a morte após ser confundido com um estuprador na noite de 14 de maio no bairro Aero Rancho, foi concluído e entregue na 5ª Delegacia de Polícia Civil no inicio da tarde desta terça-feira (27). O perito Amilcar Serra […]

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O laudo feito pela pericia do caso de Hugo Neves Ferreira, de 45 anos, espancado até a morte após ser confundido com um estuprador na noite de 14 de maio no bairro Aero Rancho, foi concluído e entregue na 5ª Delegacia de Polícia Civil no inicio da tarde desta terça-feira (27).

O perito Amilcar Serra Silva Neto do Instituto de Criminalística, responsável pela reconstituição do crime, contou que ao refazer os passos da vítima encontrou um pedaço de madeira, ainda com sangue, usado para agredir Hugo pela primeira vez.

Segundo o perito, o objeto foi utilizado por Vanderson Escobar Xavier, de 43 anos, para derrubar a vítima, já no chão ele teria sido atingido por chutes e socos, mas conseguiu escapar. Mas Hugo foi alcançado novamente pelo agressor já na companhia de dois adolescentes e espancado com uma barra de ferro, o que causou sua morte.

O carro usado para abordar a vítima no segundo momento também foi examinado pelo perito, ele também constatou vestígios de sangue nos tapetes de trás do veículo.

Vanderson está foragido desde que foi decretada sua prisão no domingo, 25 de maio.

O caso

Na noite do dia 14 de maio, sob efeito de bebida alcoólica, Hugo discutiu com a mulher e depois pulou o muro da casa de uma irmã ao tentar sair para a rua, acabou se ferindo na lança do portão, ficando com as roupas presas e seguindo para a rua completamente nu.

Ao passar por um terreno baldio foi visto por uma mulher que o confundiu com um estuprador e pediu socorro. O marido dela, Vanderson, chegou e iniciou as agressões.

De acordo com testemunhas o espancamento durou 15 minutos. Hugo conseguiu escapar, mas foi alcançado novamente por Vanderson, já acompanhado pelos adolescentes que deram sequência às agressões.

Neste momento Hugo foi reconhecido por vizinhos e levado até a casa do pai, que fica nas proximidades. Vendo o estado crítico do filho, o pai, Bruno de Oliveira chamou o socorro, com Hugo sendo levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

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