No final do mês passado, Pelé foi agraciado pela Fifa com uma Bola de Ouro honorária pelo seu conjunto da entre os anos 50, 60 e 70, época em que a revista France Football só levava em conta atletas europeus para sua votação de melhor jogador. Após a ocasião, Maradona, sempre ele, cutucou o seu eterno rival ao dizer que ele “foi segundo, como sempre”, pelo fato do argentino já ter recebido a mesma premiação da Fifa em 1995.

Na última quarta-feira, num evento promocional de uma marca de relógio no Rio de Janeiro, Pelé comentou a cutucada do argentino, que vive hoje como treinador em Dubai, nos Emirados Árabes. “O Maradona me ama, eu sempre digo isso. Eu entendo muito bem”, brincou o tricampeão do mundo pela Seleção Brasileira.

Para Pelé, “os argentinos estão sempre fazendo esse tipo de comparação”. Fato que não só não o preocupa, como dá espaço para o Rei do Futebol também dar a sua alfinetada.

“Eles esqueceram de um grande jogador que jogou na Espanha, no Real Madrid, que é o Di Stéfano. Agora estão me comparando com o Messi. Eu sempre digo: primeiro vocês decidem qual o melhor na Argentina, depois a gente decide quem é o melhor do mundo”, disse, em coletiva de imprensa para os jornalistas.

No evento, Pelé comentou ainda a invasão ao CT do , no último sábado, por parte de torcedores, fato que considerou “absurdo”. “O time vem ganhando tudo. Venho a fazer esse apelo. A gente tinha que tirar proveito do momento para mostrar um Brasil diferente e não estragar um momento como esse”, afirmou ainda, já que o País está às vésperas de receber a do Mundo.