Pelé defende permanência de Felipão na Seleção Brasileira

Pelé saiu em defesa do treinador da Seleção Brasileira. Em um evento de uma rede de fast-food, Pelé deixou claro que não é a favor de uma troca no comando técnico. Para o eterno camisa 10 do Brasil, a goleada para a Alemanha foi um acidente, um desastre. “Felipão não teve culpa do que aconteceu. […]

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Pelé saiu em defesa do treinador da Seleção Brasileira. Em um evento de uma rede de fast-food, Pelé deixou claro que não é a favor de uma troca no comando técnico. Para o eterno camisa 10 do Brasil, a goleada para a Alemanha foi um acidente, um desastre.

“Felipão não teve culpa do que aconteceu. Se ele tiver com saúde em 2018, ele pode continuar. Não vejo porque mudar. Quanto mais mexer pior fica. Não tem que se preocupar em mudar porque não foi culpa de ninguém, não tem explicação. Desastre acontece. Temos mais da metade dos jogadores pronta para o Mundial na Rússia e temos que nos preparar”, afirmou Pelé.

Os argentinos invadiram o Rio de Janeiro para a final da Copa, mas desde o início da competição, as músicas de comparação entre os ídolos ganharam as ruas. Pelé entrou na onda e provocou os hermanos.

“Não me preocupo com estas músicas dos argentinos porque já teve o Di Stéfano, do Real Madrid, o próprio Maradona e agora o Messi. Sempre brinco com os argentinos para que eles vejam quem é o melhor lá para depois a gente brincar. Música tem dos dois lados e o esporte é bom por causa disso, sempre em paz”, disse o Rei do futebol.

Na chegada ao local do evento, Pelé foi recebido por torcedores e um deles entregou uma taça, semelhante a de 70, e o ex-jogador foi direto: “Tenho uma dessa também”.

A goleada para a Alemanha predominou a entrevista do craque. Para ele, o que aconteceu não tem explicação.

“A gente tem que conversar com Deus para ele explicar esta grande surpresa. Fiquei quatro Copas do Mundo dentro do campo e 10 fora dele. Isso nunca aconteceu com o Brasil, mas foi um desastre”, destacou Pelé, que aponta a Alemanha como favorita para a final.

“Desde o começo falava que a Alemanha era favorita, mas não precisava ser assim”, lembrou o ex-camisa 10 do Santos, que não escondeu a tristeza com a contusão de Neymar.

“Todo brasileiro ficou chateado. Ele é da nossa base (referindo-se ao Santos), teve a sorte de ir para o Barcelona 8 meses antes da Copa, amadureceu, mas infelizmente aconteceu com ele o que aconteceu comigo em 62. A diferença é que naquela Copa, nós trouxemos o título, mas aqui perdemos”, ressaltou.

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