A queda de uma passarela na linha Amarela depois da batida de um caminhão, na altura de Inhaúma, que matou cinco pessoas traz à tona a falta de fiscalização e conservação das passarelas no Rio. A equipe da Rede Record convidou um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea)  para analisar as condições das passagens elevadas para pedestres na linha Amarela. Infiltrações e rachaduras são comuns e preocupantes.

Na cidade do Rio, viadutos e passarelas têm 4,5 metros de altura, que é o tamanho oficial e autorizado pela prefeitura. A altura permitida é considerada pequena para o tráfego de veículos em vias de grandes movimentos. Segundo o engenheiro Antônio Eulálio, soluções alternativas para se evitar acidentes seriam sinalizar, com clareza, as alturas, e não permitir a entrada de caminhões muito altos.

Ainda de acordo com o especialista, as avarias nas pontes da linha Amarela são causadas por batidas, resultado desgastes prematuros, queda de reboco e deslocamento da estrutura original. Eulalio ressalta que as reparações e fiscalizações são necessárias para evitar novos acidentes.

Sobre o desmoronamento de terça-feira, não há confirmação de que a passarela estava em más condições. Segundo especialistas, o impacto foi tão forte que, mesmo sem falhas estruturais, a passarela poderia vir abaixo.