Passado o primeiro turno, Congresso retoma as atividades nesta terça-feira
Com o fim do primeiro turno das eleições, deputados e senadores voltam amanhã (7) às atividades no Congresso. Nas duas Casas a definição da pauta, como de costume, será feita, depois de reuniões, a partir desta terça-feira entre seus respectivos presidentes- senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – e os líderes […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Com o fim do primeiro turno das eleições, deputados e senadores voltam amanhã (7) às atividades no Congresso. Nas duas Casas a definição da pauta, como de costume, será feita, depois de reuniões, a partir desta terça-feira entre seus respectivos presidentes- senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – e os líderes das bancadas da base do governo e da oposição.
No Senado, três projetos estão prontos para votação: a garantia de aposentadoria especial para servidores com deficiência (PLS 250/2005), as regras para a guarda compartilhada de filhos (PLC 117/2013) e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 63/2013, que cria o adicional por tempo de serviço para juízes e membros do Ministério Público.
O PLS 250/2005, do senador Paulo Paim (PT-RS), garante aos servidores públicos com deficiência o mesmo benefício previsto para contribuintes do INSS. Pela proposta, eles poderão se aposentar após dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria. O tempo de contribuição varia entre 25 e 29 anos para homens e entre 20 e 24 anos para mulheres, dependendo do grau de deficiência.
A idade mínima para se aposentar é a mesma estabelecida na Constituição Federal, 60 anos para os homens e 55 anos para as mulheres, reduzida em número de dias idêntico ao da redução obtida no tempo de contribuição estabelecido no projeto.
Outra proposta que deve ser analisada é o PLC 117/2013. O texto, considerado polêmico pelos parlamentares, torna obrigatória a guarda compartilhada do filho em caso de desacordo dos pais separados. Durante o esforço concentrado de setembro, a proposta foi aprovada na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
O projeto determina que, em caso de desacordo entre mãe e pai quanto à guarda do filho, se os dois estiverem aptos para exercer o poder familiar, o juiz deverá aplicar a guarda compartilhada. A única exceção será quando o pai ou a mãe declarar ao juiz que não deseja a guarda do filho.
Também está pronta para votação em primeiro turno no plenário do Senado, a PEC 63/2013, que concede adicional por tempo de serviço aos magistrados. Pelo texto, o adicional por tempo de serviço não é submetido ao teto salarial do funcionalismo público, de R$ 29.462,25, correspondente ao vencimento pago aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ainda na lista que deve ganhar prioridade está o PLC 34/2014, que determina os casos em que forças estrangeiras podem transitar ou permanecer em território brasileiro. A proposta facilita a autorização, por exemplo, para que aeronaves militares estrangeiras sobrevoem o país em certas situações.
Na Câmara dos Deputados, os parlamentares precisam votar a MP (Medida Provisória) 650/14, que reestrutura as carreiras da PF (Polícia Federal); e o PL 7.735/14, que altera a legislação sobre pesquisa científica e exploração do patrimônio genético de plantas e animais nativos. Sobre o Projeto de Lei 7.735, a expectativa é facilitar e estimular a pesquisa, o monitoramento e a rastreabilidade da biodiversidade do país. Os dois assuntos obstruem a pauta do plenário.
Para garantir a votação da MP 650/14, que concede reajustes de 15,8% a agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF), o relator da proposta, senador José Pimentel (PT-CE), rejeitou as 42 emendas apresentadas ao colegiado. A ideia é colocar em votação o texto original enviado pelo Executivo, que perderá a validade no dia 28 de outubro.
O texto também concede aumento aos peritos federais agrários, reajustando a tabela da gratificação de desempenho de atividade (Gdapa). Pela proposta, os reajustes nas remunerações estão condicionados à aprovação do projeto de créditos adicionais (PLN 5/14), que altera a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) em vigor.
Outra mudança prevista na MP é a classificação dessas categorias como nível superior, escolaridade que já é exigida aos candidatos a essas vagas desde 1996. Se aprovada como proposta pelo Executivo, não haverá mais idade mínima, de 21 anos, e máxima, de 30 (nível médio) e de 35 anos (nível superior), para prestar concurso para a PF.
Durante os dois esforços concentrados da Câmara, em agosto e setembro, a proposta que pretende anular a Política Nacional de Participação Social (PDC 1491/14), causou impasse entre líderes partidários do governo e da oposição, o que inviabilizou as votações. Por enquanto ela não está prevista na pauta.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Taxas avançam com mensagem dura do Copom e pessimismo fiscal
Em meio ainda à maior cautela no ambiente externo
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.