Para resolver superlotação, Sesau avalia compra de leitos hospitalares
Como alternativa emergencial para suprir a superlotação em hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), se reuniu com diretores de instituições privadas de saúde de Campo Grande (MS). Na ocasião, a pauta principal foi a compra de vagas hospitalares. “Foi uma primeira negociação, no sentido de analisar […]
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Como alternativa emergencial para suprir a superlotação em hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), se reuniu com diretores de instituições privadas de saúde de Campo Grande (MS).
Na ocasião, a pauta principal foi a compra de vagas hospitalares. “Foi uma primeira negociação, no sentido de analisar a tabela do SUS na compra de leitos hospitalares, em caso de necessidade”, afirma o secretário de saúde, Jamal Salem.
De acordo com o secretário, a Prefeitura de Campo Grande estuda, ainda, o pleiteio de emendas parlamentares com a bancada federal no sentido de aumento no número de leitos na Capital. “O que temos é insuficiente. Existe uma deficiência de 50 leitos na UTI e 800 hospitalares”, ressalta.
Superlotação
A deficiência de leitos nos hospitais se reflete nas Unidades de Pronto Atendimento, onde nos últimos dias pacientes em estado grave, alguns vitimas de AVC e até entubados, chegam a ficar uma semana a espera de internação, segundo a Sesau. Ainda de acorco com a secretaria, unidades básicas de saúde da Capital chegam a ter 25 pacientes em estado grave, que aguardam internação.
O caso mais recente de paciente internado em unidade foi noticiado pelo Midiamax, na última sexta-feira (13). Alberto Pereira dos Santos, 48 anos, vítima de derrame, estava internado na Unidade Básica de Saúde (UBS), do Tiradentes, desde segunda-feira (9), a espera de uma vaga na Santa Casa de Campo Grande.
Os familiares do paciente relataram, além de descaso no atendimento, falta de informação por parte de funcionários da unidade. Após denúncia do Midiamax, no mesmo dia (sexta-feira), o paciente foi transferido para um hospital.
Jamal ressaltou, ainda, que, além do risco pela gravidade de certos casos, os pacientes não podem permanecer por muito tempo nas unidades de pronto atendimento ou básicas, pois nestes locais não há estrutura para fazer higienização dos pacientes, por exemplo.
(Com informações da Sesau).
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