Para evitar boatos, Tite não irá a jogos do Brasil na Copa

Tite não é só um técnico de futebol. É um estudioso, um especialista e um apaixonado pela bola. Gosta de estudar, ler livros e ir aos estádios para ver grandes times. É o que ele tem feito nos últimos meses, quando afastou quaisquer sondagens de quem queria contratá-lo. Seguiu como um típico torcedor, que gosta […]

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Tite não é só um técnico de futebol. É um estudioso, um especialista e um apaixonado pela bola. Gosta de estudar, ler livros e ir aos estádios para ver grandes times. É o que ele tem feito nos últimos meses, quando afastou quaisquer sondagens de quem queria contratá-lo. Seguiu como um típico torcedor, que gosta de conversar abertamente sobre qualquer tema. Em Lisboa para acompanhar a final da Liga dos Campeões, Tite deu entrevista exclusiva ao Terra nesse clima de conversa aberta. Ele comentou sobre seu passado recente, seu futuro próximo e principalmente sobre a Copa do Mundo. Nem foi preciso perguntar muito sobre o assunto. Ele se empolgou e analisou as principais seleções de forma espontânea. Sabe um pouco sobre todas. Só não soube o que dizer quando comentou sobre sua presença nos jogos do Brasil.

Tite vai abrir mão do prazer e da visão de assistir a um jogo dentro do estádio. Ele está especulado como substituto de Luiz Felipe Scolari na Seleção e por isso pretende ser discreto. Diz que não está incomodado pelos boatos, mas claramente lamenta por não poder ver o jogo entre Brasil e Croácia, que será o duelo mais difícil da primeira fase para o time de Felipão, de acordo com Tite.

Sem poder ver o jogo do Brasil em campo, Tite marcará presença no duelo entre Espanha e Holanda, pois admira o futebol dos atuais campeões do mundo e o coloca como um dos mais admiráveis para a Copa, junto a Itália, Alemanha e França. Fã de inovações táticas, Tite aponta o Chile como possível surpresa, principalmente por causa do raro 3-6-1 do técnico Jorge Sampaoli.

Copa do Mundo à parte, Tite contou que tem perdido o sono por causa da saudade de treinar algum clube. E apesar das sondagens que recebeu, não abriu mão do “período de reavaliação” que planejou. Preferiu ler um livro de filosofia escrito por Johan Cruyff, estudar espanhol e italiano e conversar com a imprensa, com a qual discorda muitas vezes, mas também diz aprender. “Todo técnico tem que ser 50% apaixonado e 50% louco”, brincou Tite, em entrevista em que mostrou ser mais do que 50% apaixonado por futebol.

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