Para amenizar crise financeira, Santa Casa pretende repassar pronto-socorro para a Prefeitura
Como solução para amenizar a crise financeira da Santa Casa de Campo Grande, a direção do hospital quer negociar com a Prefeitura a direção do pronto-socorro. A ala atende 7 mil pacientes por mês e dá suporte de atendimento de urgência e emergência para o Município. A administração espera que a Prefeitura aumente o valor do […]
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Como solução para amenizar a crise financeira da Santa Casa de Campo Grande, a direção do hospital quer negociar com a Prefeitura a direção do pronto-socorro. A ala atende 7 mil pacientes por mês e dá suporte de atendimento de urgência e emergência para o Município. A administração espera que a Prefeitura aumente o valor do repasse direcionado a unidade.
No entanto, com o déficit mensal de R$ 4 milhões o hospital está à beira de uma crise mais grave. Há dois meses a direção não realiza o pagamento das contas de água e luz, além de não ter conseguido pagar integralmente fornecedores e colaboradores.
O quadro de trabalhadores do hospital é de 3 mil pessoas. A princípio a entidade não estudar iniciar demissões, mas pode ocorrer caso não haja uma solução pontual para o problema financeiro.
O presidente da ABCG (Associação Beneficente Campo Grande), Wilson Teslenco, detalhou que os salários de até R$ 5 mil foram pagos, mas quem ganha a mais que isso recebeu apenas 70% do valor.
“Nosso déficit antes era de R$ 3,5 milhões por mês, o valor foi aumentando, mantemos o diálogo com o governo e com a prefeitura para falar da situação. Chegamos a conversar como ministro da Saúde, mas até agora não tivemos solução, e por isso decidimos encontrar uma plano prático para sair do problema”, explicou o presidente da ABCG, Wilson Teslenco.
O prazo para o município se posicionar quanto ao plano apresentado pela entidade expira no dia 5 de novembro.
De acordo com o presidente, a entidade recebe R$ 15.873.497 do SUS (Sistema Único de Saúde) por mês, mas o valor das despesas é de R$ 20.705.951 mensal. O total de gastos só do pronto-socorro é de R$ 3.244.948 ao mês com uma receita de R$ 877.432, sendo o déficit de R$ 2.367.515.
Wilson mencionou ainda que a Santa Casa, referência em atendimento de alta complexidade recebe menos que o Hospital Regional, que capta do SUS cerca de R$ 20 milhões, repassados pelo governo do Estado e município. Conforme Teslenco, o Prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, ficou de reunir-se com a direção do hospital ainda na tarde desta quinta-feira (9) para falar sobre o assunto.
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