Papa provoca clamor na praça São Pedro com suas perguntas durante Ângelus

O papa Francisco provocou neste domingo um clamor unânime dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para escutar o tradicional Ângelus de cada domingo, fazendo algumas perguntas que provocaram reflexão mais principalmente muitos aplausos por parte dos presentes. “Quereis viver como uma lâmpada acesa ou apagada?”, questionou o papa à metade de sua catequese. […]

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O papa Francisco provocou neste domingo um clamor unânime dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro para escutar o tradicional Ângelus de cada domingo, fazendo algumas perguntas que provocaram reflexão mais principalmente muitos aplausos por parte dos presentes.

“Quereis viver como uma lâmpada acesa ou apagada?”, questionou o papa à metade de sua catequese. O pontífice disse não “escutar bem de cima” (em alusão à janela de onde preside a reza) e, por essa razão, decidiu voltar a perguntar ao finalizar sua alocução dominical até obter de volta um fervoroso “acesa” como resposta.

A pergunta surgiu por causa de seu sermão, no qual lembrou aos fiéis que os discípulos de Jesus eram pescadores, pessoas humildes.

“Todos nós somos discípulos missionários e estamos convocados a conformar um Evangelho vivente no mundo. Com uma vida santa, daremos sabor aos diversos ambientes e lhes defenderemos da corrupção e levaremos a luz de Cristo com um testemunho de caridade genuína”, enfatizou.

“Por outro lado, se os cristãos perdem sabor e se apagam, sua presença perde eficácia. Será uma vida sem sentido”, contrapôs.

O papa aproveitou para expressar o desejo de que os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia, sejam “uma festa do esporte e da amizade”. Depois, demonstrou preocupação com todas as pessoas que sofrem por causa dos desastres naturais.

“A natureza nos pede que sejamos solidários e cuidadosos com a salvaguarda da criação e a prevenir as consequências mais graves”, advertiu.

Além disso, Francisco lembrou que na próxima terça-feira será realizada a Jornada Mundial do Doente, “uma ocasião propicia para colocar as pessoas doentes no centro da comunidade e para rezar por e com eles”.

Nesse sentido, o líder religioso se dirigiu às famílias e pediu que elas não desanimem, mesmo sabendo que “cuidar de um doente pode ser um trabalho pesado”.

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