Otávio Trad não foi à coletiva do PT do B por ter ido oficializar o noivado na Argentina
O vereador Otávio Trad (PT do B) não compareceu à coletiva realizada pelo partido nesta quinta-feira (24) para esclarecer porque foram convocados a deporem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) porque está na Argentina oficializando o noivado. Segundo a assessoria de comunicação do vereador, a viagem está planejada há três […]
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O vereador Otávio Trad (PT do B) não compareceu à coletiva realizada pelo partido nesta quinta-feira (24) para esclarecer porque foram convocados a deporem pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) porque está na Argentina oficializando o noivado.
Segundo a assessoria de comunicação do vereador, a viagem está planejada há três meses e o vereador foi para Buenos Aires na madrugada desta quinta-feira (24) para oficializar a união.
Enquanto isso, os vereadores Flávio César e Eduardo Romero (PT do B) demonstraram desconforto na coletiva com a imprensa questionando a presença do partido nas investigações do Gaeco.
O advogado Valdir Custódio, ligado aos vereadores e que esteve na coletiva, reclamou que, por conta do sigilo das investigações, a situação gerou “insinuações” contra os parlamentares. Disse ter enviado requerimento ao promotor Marcos Alex Vera, do Gaeco, pedindo que se manifestasse sobre a notificação dos vereadores.
Como resposta, o advogado recebeu um documento no qual o promotor afirma, entre outras coisas, que os vereadores do PT do B depuseram como testemunhas e não suspeitos no caso, que não figuram como investigados, colaboraram e responderam a todos os questionamentos.
Os três vereadores do PT do B foram até o Gaeco após terem sido notificados, na terça-feira, na própria Câmara Municipal. Na saída do depoimento, o vereador Otávio Trad chegou a esconder o rosto, dentro do carro, de uma equipe de televisão.
Valdir Custódio disse que os vereadores em nenhum momento se sentiram constrangidos, além de que o próprio promotor do caso os orientou a preservarem sua imagem. Ainda segundo o advogado, outros parlamentares, além de membros da equipe do prefeito, Gilmar Olarte, devem ser intimados a depor durante a investigação.
No dia 11 de abril, uma equipe do Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Olarte. Os procedimentos envolvendo os vereadores tratam da mesma investigação.
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