A prefeitura de Campo Grande vai realocar os catadores que trabalhavam no lixão até abertura do aterro sanitário. Além disso, os trabalhadores também vão receber assistência como cesta básica. Hoje, estima-se que 120 catadores sobreviviam do lixão, fechado na sexta-feira (30).

Segundo o prefeito (PP), a Solurb – empresa responsável pela coleta de lixo na Capital – tem disponível 200 vagas e a Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) vão recrutar os catadores que dependiam do lixão para sobreviver. A estimativa da prefeitura é de 120 catadores que sobreviviam do lixão.

Outra alternativa apontada pelo prefeito são os cursos de qualificação da Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul). Na última sexta-feira, Olarte assinou a parceria com a federação que vai oferecer mais de oito mil vagas em 89 cursos.

O secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Semy Ferraz, explicou que não tem como encaminhar os catadores para a UTR (Unidade de Tratamento de Resíduos) do aterro sanitário. “A UTR está sendo concluída. Se levar para a UTR a obra não anda”, afirmou Semy. As obras da UTR precisam ser concluídas para abertura do aterro sanitário.

Fechamento do lixão

A Justiça interditou o lixão de Campo Grande na noite de sexta-feira (30). Nenhum caminhão poderá descarregar o lixo coletado, até que a empresa Solurb regularize a situação no local. Um oficial de Justiça foi ao lixão com a ordem de fechamento.

A decisão do juiz Amaury da Silva Kuklinski, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, se baseou no fato de que a empresa não está mais conseguindo levar todo o lixo orgânico das áreas de transição para o novo aterro sanitário.