OEA homenageia Gabriel García Márquez

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) homenageou nessa quarta-feira (30) o escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1982. Durante a sessão do conselho foram lidos trechos da obra Cem Anos de Solidão em diversos idiomas e foram executadas canções de vallenato – gênero caribenho típico da […]

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O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) homenageou nessa quarta-feira (30) o escritor colombiano Gabriel García Márquez, ganhador do prêmio Nobel de Literatura em 1982. Durante a sessão do conselho foram lidos trechos da obra Cem Anos de Solidão em diversos idiomas e foram executadas canções de vallenato – gênero caribenho típico da costa caribenha da Colômbia, onde nasceu Márquez. Além disso, a sede da OEA, em Washington, foi decorada com rosas e borboletas amarelas, elementos que compuseram parte de seus livros, expoentes do chamado Realismo Fantástico.

O embaixador colombiano perante à OEA, Andrés González, leu em espanhol o parágrafo que inicia o romance Cem anos de Solidão: “O coronel Aureliano Buendía, parado em frente ao pelotão de fuzilamento, recordava quando seu pai o levou para conhecer o gelo”. E assim, sucessivamente, as primeiras páginas do livro foram lidas em português, inglês, italiano e francês por diplomatas do Brasil, do Canadá, da Espanha, da Itália, dosEstados Unidos, do Haiti e outros.

O vice-presidente temporal do conselho, o uruguaio Milton Romani, disse que García Márquez foi um “filho exemplar das Américas” e artesão “obsessivo e permanente da paz”.

O escritor e jornalista morreu no último dia 17 de abril, aos 87 anos, após apresentar um quadro de pneumonia, no México.

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