Obra de Ceinf que era para ser entregue há 9 meses é paralisada moradores reclamam

A obra de construção do Centro de Educação Infantil da Vila Nasser, em Campo Grande (MS), além de não ter sido entregue em agosto de 2013, quando era a previsão de término da construção, está com as obras paralisadas há, pelo menos, 20 dias. O abandono do local, apesar de estar com tapumes de proteção, é motivo de indignação entre os moradores que reclamam da falta de segurança.

Um morador do bairro, que teve sua identificação preservada, relatou ao Midiamax que é possível ver durante o dia e a noite usuários de droga. “Para a população é uma ameaça constante”, ressalta.

A reportagem do Midiamax foi até o local e constatou a situação. A obra, já em fase de finalização e acabamento está abandonada, sem presença de homens trabalhando ou profissionais habilitados que possam fazer a segurança. “Durante noite a esquina do Ceinf fica cheia de meninos e essa situação piorou com o abandono”, conta uma moradora que não quis se identificar.

Além do risco para segurança dos moradores, o atraso e paralisação da construção afeta também as cerca de 100 crianças que aguardam vagas no Ceinf. “Fiz a inscrição no começo deste ano para esta creche e fui informada de que assim que abrisse alguma vaga meu filho seria chamado, mas agora com a obra paralisada, não sei se tem previsão”, reclama Daniela Silva, mão de uma criança de 1 ano 5 meses.

Com orçamento total de R$ 2.164,936,03, a obra é feita com recursos da Prefeitura Municipal de Campo Grande e Governo Federal. A construção do centro infantil, que é considerada como modelo, começou em 21 de agosto de 2012 e a entrega estava prevista para 27 de agosto de 2013, conforme a própria placa fixada na frente da obra paralisada.

A Prefeitura de Campo Grande, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a construção foi paralisada devido ao atraso no repasse de recursos por parte do Governo Federal. Sobre a segurança do local, a assessoria disse que a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) fiscaliza o local semanalmente, mas que é difícil evitar que vândalos ou usuários de drogas destruam os tapumes.