O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse estar disposto a considerar uma utilização mais ampla de ataques militares no Iraque para combater militantes islâmicos, mas afirmou que os líderes políticos iraquianos precisam primeiro encontrar uma maneira de trabalhar juntos.

Em uma coletiva de imprensa na manhã deste sábado, o presidente dos Estados Unidos afirmou que as tropas do Estado Islâmico estão avançando mais rápido do que serviços de inteligência esperavam.

Barack Obama afirmou também que não há data fixada para o fim dos ataques aéreos no Iraque e que a França e Grã-Bretanha concordaram em participar dos esforços humanitários para ajudar os civis deslocados pela ofensiva jihadista do Estado Islâmico (EI).

“O presidente François Hollande e o premiê David Cameron expressaram um forte apoio às nossas ações e estão de acordo em nos ajudar na assistência humanitária que oferecemos aos iraquianos que mais sofrem”, afirmou Obama.

Tropas americanas afirmam ter destruído armas do ISIS nestas primeiras horas de ataques realizados no país.

Obama autorizou, na quinta-feira, o norte-americano a realizar ataques direcionados aos combatentes do Estado islâmico no norte do Iraque, uma operação limitada, projetada para evitar o que chamou de um potencial “genocídio” e também para proteger os funcionários americanos que trabalham no país.

Ele disse que os EUA vão continuar a fornecer assistência e consultoria militar ao governo de Bagdá e tropas curdas, mas salientou repetidamente a importância de o Iraque formar seu próprio governo inclusivo.