Com as 19 novas nomeações de cardeais oficializadas neste sábado pelo papa Francisco, entre elas a do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, aumentou para 218 o número total de prelados, dos quais mais da metade (116) são europeus, seguidos, a muita distância, pelos latino-americanos (34).

Desta forma, seguindo a divisão por continentes estabelecidas pelo Vaticano, a América do Norte tem 24, a Ásia, 20, a África, 19, e a Oceania, cinco.

Dos 218 cardeais, 122 são eleitores e 96 são octogenários (não eleitores).

A Europa é o continente que mais ganhou cardeais após a realização do consistório, com oito novas nomeações, seguido pela América Latina, que apresenta cinco novos nomes.

A África e a América do Norte somam dois cardeais, respectivamente, enquanto a Ásia e Oceania acrescentam um prelado em cada caso.

Por países, a Itália, que teve cinco nomeações nesta ocasião, segue na liderança com 51 cardeais (29 eleitores e 22 octogenários).

Em seguida, aparecem os Estados Unidos com 19 prelados (11 eleitores e 8 octogenários) e Espanha, após a nomeação de um cardeal, com 10 (cinco eleitores e cinco octogenários).

Brasil e Alemanha, que também ganharam um cardeal e somam 10 prelados, dos quais cinco são eleitores e cinco octogenários em ambos os casos.

Em relação aos demais países da América Latina, Argentina, Chile, Nicarágua e Haiti ganharam um cardeal após o consistório deste sábado, enquanto o restante se manteve igual.

Assim, Argentina e México contam com quatro cardeais (dois eleitores e dois octogenários em ambos os casos), Colômbia e Chile com três (um eleitor e dois octogenários em ambos os casos), e Nicarágua com dois (um eleitor e um octogenário).

Venezuela, República Dominicana, Cuba, Honduras, Peru, Bolívia, Equador e Haiti têm um cardeal, em todos os casos eleitores.