Em um intervalo de 15 horas, a Polícia Civil de Paranaíba registrou a segunda execução no município. Os casos foram registrados como homicídio doloso – quando há intenção de morte – e ainda não há pistas sobre os responsáveis pelos crimes. 

Às 10h15 de ontem, o mecânico Eduardo Augusto Graciano Neves, de 19 anos, foi assassinado dentro do ambiente de trabalho. O fato aconteceu na Alto Elétrica Daniel, localizada na marginal da BR-158, no Bairro Santo Antônio. 
Dois homens em uma motocicleta Titan 150 chegaram no local pedindo por bateria, pois queriam comprar. Ao ver a vítima no local, um deles foi em direção ao mecânico e efetuou disparos contra ele. Atingindo o peito do lado esquerdo. 
O proprietária da oficina, lutou com o criminosos e chegou a segurar a arma de fogo para evitar mais disparos. O suspeito conseguiu fugir do local com o motociclista, que o aguardava. 
A vítima chegou a ser socorrida pelo patrão, no próprio carro, que o levou para o hospital do município. Após dar entrada no local, o mecânico não resistiu aos ferimentos. A polícia Civil chegou a apreender uma munição não deflagrada de calibre 32, deixada pelo criminoso. 
O condutor da motocicleta foi descrito como sendo de estatura mediana e magro. Já o garupa tinha estatura pequena e aparentando seria um adolescente. 
QUADRILHA 
Quinze horas antes, às 19 horas de quarta-feira (19), uma quadrilha, que estava encapuzada e armada com revólveres, matou um pecuarista, em Paranaíba. A polícia acredita que os criminosos sejam do Estado de Goiás. 
Os criminosos abordaram o comerciante e pecuarista Dionício Pereira de Souza,de 70 anos, e a esposa Anésia Carlos de Souza, de 69 anos, anunciando um assalto ao mercado que fica próximo à Ponte do Guilhermão. Dois deles foram até um casa vizinha e renderam Aureliano Matias Filho, de 64 anos, e Neusa Ferreira Matias, de 57 anos, e levaram para a residência de Dionício. 
Darci Carlos de Paula, de 56 anos, ao chegar à residência, também foi rendido pelos assaltantes, que deixaram as vítimas amarradas, reviraram a residência e o escritório do mercado. Logo após, levaram Anesia até o mercado e fizeram com que ela abrisse o cofre e pegaram a quantia de R$ 1,6 mil. 
Além disso, pegaram vários itens do mercado e colocaram na carroceria do caminhão F-4000, cor vermelha, de propriedade de Dionício. Também levaram as jóias e várias armas do comerciante. 
No momento em que assalto ocorria, o filho do comerciante e pecuarista, Dionício Junior, ligou para sua mãe Anesia, que, assustada, disse que estava no banheiro e desligou o telefone. Junior achou estranha a atitude da mãe e acionou a Polícia Militar, e pediu para um amigo, conhecido como Val, fosse até o local averiguar. 
Ao constatar o assalto, o filho da vítima foi atrás dos criminosos, que disparam contra o rapaz, que foi atingido no peito e morreu dentro do carro. 
Após o crime, os bandidos fugiram em um gol e no caminhão de Dionício, com as mercadorias. Eles ainda foram vistos por testemunhas, em alta velocidade, cinco quilômetros após a ponte do Guilhermão. Os assaltantes então abandonaram o caminhão, levando armas, jóias e dinheiro.