No embate direto, Delcídio vira principal alvo de adversários no 2º debate do Midiamax

Em 12 questionamentos diretos, o candidato do PT foi acionado seis vezes e, depois, reclamou no Facebook.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Em 12 questionamentos diretos, o candidato do PT foi acionado seis vezes e, depois, reclamou no Facebook.

Líder em pesquisas de opinião e correligionário da atual presidente da República, o senador Delcídio do Amaral foi o principal ‘alvo’ dos adversários no segundo debate promovido pelo Jornal Midiamax, na noite desta segunda-feira (22).

Nos dois blocos em que os candidatos escolhiam a quem fariam suas perguntas, o petista foi acionado um total de seis vezes em doze questionamentos feitos.

No terceiro bloco do debate, o candidato sorteado da vez escolhia a quem faria a pergunta e, ainda, quem comentaria a resposta. Nesta parte, Delcídio foi escalado por Nelsinho Trad (PMDB) para comentar uma questão, enquanto o petista recebeu questionamentos diretos de Evander Vendramini (PP) e de Reinaldo Azambuja (PSDB).

A sequência era ainda mais direta: o candidato sorteado escolhia diretamente a quem iria apresentar uma pergunta. Neste bloco, Delcídio teve de responder a perguntas de Nelsinho, Monje e Reinaldo.

Nelsinho, no terceiro bloco, colocou educação na pauta do debate. Escalou Sidney Melo (PSOL) para a resposta, mas apontou Delcídio para o comentário posterior.

Ainda neste bloco, Evander quis saber diretamente de Delcídio se ele concorda que a cassação de Alcides Bernal da Prefeitura de Campo Grande foi golpe político. O petista assinou embaixo da tese pepista, contra-atacando em críticas ao PMDB e PSDB.

Delcídio também respondeu a Reinaldo em relação a investigação na Polícia Federal. Nesta, o tucano ainda escalou Nelsinho para os comentários – e, além disso, em blocos anteriores, por sorteio, Delcídio já havia sido questionado sobre denúncias de irregularidades envolvendo a Petrobras.

O bloco seguinte era do embate direto: o candidato da vez escolhia a quem iria perguntar e ponto. Desta vez, Delcídio foi acionado em três das seis questões: por Nelsinho, sobre ICMS e política tributária; por Monje, sobre profissionais da saúde; e por Reinaldo, em relação a investimentos do BNDES em países vizinhos.

A reação foi imediata. Minutos após o fim do debate, Delcídio postou no Facebook: “Tristemente, meus adversários, num claro sinal de desespero, não falam sobre o Mato Grosso do Sul e só fazem ataques levianos, desrespeitando os eleitores que gostariam de ouvir nossas propostas”.

Em entrevista após o debate, Delcídio e Nelsinho saíram reclamando sobre excesso no fogo dos adversários. “Avalio como bom o debate, mas acredito que os ataques foram excessivos”, comentou o peemedebista.

Reinaldo e Sidney viram diferente. Falaram que o debate serviu para mostrar os projetos e propostas de governo à população.

“Foi um baita de um debate e os candidatos tiveram um bom espaço para poder mostrar suas ideias”, falou o candidato do PSOL. O tucano elogiou o espaço e oportunidade que teve para cobrar explicações do petista.

Para Evander, os candidatos “mais conhecidos” foram evasivos quando questionados diretamente e “o eleitor está vendo isso”. Na visão do pepista, “só está começando o dedo na ferida” e reclamou falta de sinceridade dos adversários.

Monje disse ter sido claro que os demais candidatos mentiram durante o debate. O PSTU, disse ele, foi quem respondeu sinceramente.

Conteúdos relacionados