No Dia do Livro, leitores campo-grandenses contam como usam leitura para viajar

É comemorado nesta quarta-feira (23) o Dia Internacional do Livro e, para não passar em branco, o Midiamax foi em busca de pessoas e projetos que fazem do livro um meio de terapia, viagem e, até mesmo, uma forma de construir um mundo melhor. Para a professora de inglês e blogueira Jessica Asato, 26 anos, […]

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É comemorado nesta quarta-feira (23) o Dia Internacional do Livro e, para não passar em branco, o Midiamax foi em busca de pessoas e projetos que fazem do livro um meio de terapia, viagem e, até mesmo, uma forma de construir um mundo melhor.

Para a professora de inglês e blogueira Jessica Asato, 26 anos, a leitura serviu para amenizar sua síndrome do pânico, descoberta há cinco anos, e como terapia mesmo. Ela encontrou na leitura uma forma de viajar para outros espaços e, de certa forma, vivenciar situações diferentes da sua. “A leitura sempre me levou a outros mundos e situações que me trazem diversos sentimentos e reações, isso que é tão legal”, conta.

A paixão por livros é tanta que ela lê, por ano, cerca de 50 a 80 livros, mas o número ainda está longe de sua meta. “Quero chegar a 200 livros lidos”, brinca. O objetivo não deve ser difícil de alcançar, uma vez que ela tem 738 livros, de acordo com contagem feita pelo Skoob, rede social para amantes da leitura. Ela explica que costuma fazer resenhas literárias em seu blog, o Di moça e que ganha vários livros, a partir das parcerias feitas com as editoras.

Para ela, leitura é fonte de aprendizado, desde os mais profundos, até os mais simples, como aprender a escrever melhor. “Sempre tiro alguma lição, me insiro na vida dos personagens e sempre tento aprender, nem que seja como escrever corretamente um texto”.

Incentivo à leitura

Há 14 anos, o projeto Almanaque busca incentivar crianças e jovens a criar o hábito de ler e escrever. O projeto de extensão da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), de acordo com a coordenadora Angela Catonio, trabalha a leitura e escrita de maneira lúdica, por meio de jogos, teatro, dinâmicas e contação de história. “Tudo que envolva, de alguma forma, leitura e escrita, de forma a desenvolver essas atividades”, acrescenta. A ideia é que a criança ou jovem adquira tais hábitos, sem que percebam que estão fazendo isso, de uma forma mais descontraída.

Angela explica que cada ano o projeto elege um tema, que é trabalhado com os participantes por meio da leitura e escrita. Este ano o tema é “Cultura da paz, construindo um futuro melhor”. Ela acredita que é por meio da leitura que a criança e o adolescente se prepara melhor para o mundo. “É pela leitura que se constrói o conhecimento, não só a leitura dos signos, mas de mundo, pois isso que vai capacitar o jovem e a criança a progredir na convivência com o próximo”.

Livros de graça

Para quem se interessa por livros e leitura, existe em Campo Grande espaços municipais e estaduais que emprestam exemplares gratuitamente. É o caso da biblioteca estadual que funciona no antigo prédio do Fórum, em Campo Grande (MS), e a biblioteca municipal do Horto Florestal. Os dois acervos contam com 30 mil exemplares, cada, que vão desde literatura à livros técnicos.

As unidades ficam abertas ao publico segunda-feira, das 9h às 18h, terça à sexta-feira, das 8h às 18h e no sábado, das 8h às 12h. Para se tornar sócio, basta levar um comprovante de residência e documentos pessoas (cópia e original). O cadastro deve ser renovado sempre que completar um ano, no caso da biblioteca municipal. Para estudantes é cobrada uma taxa única no valor de R$ 15,00 e não estudantes o valor é de R$ 20,00.

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