Negociação sobre Transporte Rural avança com impasses em Sidrolândia

Segue em Sidrolândia, distante 70 km da Capital, o impasse entre a Prefeitura e estudantes sobre o transporte rural. Os acadêmicos, representados pela UES (Associação dos Estudantes de Sidrolândia, tentam diminuir o custeio que será destinado a cada um dos 600 alunos de Ensino Superior, no momento previsto para 2014 em R$ 291,66. Conforme o […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Segue em Sidrolândia, distante 70 km da Capital, o impasse entre a Prefeitura e estudantes sobre o transporte rural. Os acadêmicos, representados pela UES (Associação dos Estudantes de Sidrolândia, tentam diminuir o custeio que será destinado a cada um dos 600 alunos de Ensino Superior, no momento previsto para 2014 em R$ 291,66.

Conforme o Região News, no modelo do serviço prestado pela Prefeitura no ano passado foram gastos dos cofres públicos R$ 1.130,000,00, com um valor mensal de R$ 252 mil. A perspectiva da gestão municipal da cidade é derrubar o investimento para R$ 175 mil ao mês, através de alternativas, como o rateio de parte do montante com os beneficiados.

No total, são 11 ônibus que levam acadêmicos de Sidrolândia a Campo Grande ou a Maracaju. O site informa que a despesa com o transporte universitário na zona rural corresponderia aproximadamente a 40% do gasto com o serviço este ano (R$ 100,8 mil). Essa parcela diz respeito aos alunos que são levados de assentamentos até a praça central da cidade antes de seguir as instituições, ponto de principal discussão para o rateio.

“Como representante legal da UES vejo que a Associação não terá condições de administrar este problema. O alto custo do transporte praticamente inviabiliza a instituição de assumir esta demanda”, ressaltou a presidente da UES, Letícia Martinelli.

Este custo alto para transportar um número pequeno de alunos (em relação aos da zona urbana) se justifica porque os estudantes estão dispersos nos assentamentos e não há um único ponto de concentração de embarque e desembarque como na praça central. Uma exceção é o Capão Bonito, onde há uma linha que percorre 50 quilômetros para trazer aproximadamente 30 alunos dos três assentamentos Capão Bonito, São Pedro, Geraldo Garcia, Santa Lucia e Vacaria.

Reunião

Os estudantes querem uma nova rodada de negociações com o prefeito ainda esta semana, para definir de quem será a responsabilidade pelo transporte dos alunos do interior. “Ou, aumenta-se o valor da subvenção para termos condições de criar um mecanismo, ou então, que a prefeitura se encarregue de transporta-los até a Praça Central”, argumenta.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados