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Músicos da Orquestra Municipal reclamam de cachês atrasados e Fundac promete pagar

Embora continuem trabalhando normalmente, os músicos da Orquestra Sinfônica de Campo Grande denunciam atraso de salários desde o ano passado. Segundo eles, a Fundac (Fundação Municipal de Cultura) informa que está sem previsão para efetuar os pagamentos. Alguns profissionais já pensam em largar a carreira. Já a Fundac diz que não se trata de salários […]

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Embora continuem trabalhando normalmente, os músicos da Orquestra Sinfônica de Campo Grande denunciam atraso de salários desde o ano passado. Segundo eles, a Fundac (Fundação Municipal de Cultura) informa que está sem previsão para efetuar os pagamentos. Alguns profissionais já pensam em largar a carreira. Já a Fundac diz que não se trata de salários e sim de cachês, por apresentação, atrasados. De acordo com a Instituição, o pagamento deve sair até a próxima sexta-feira (1º).

De acordo com um músico que prefere não se identificar, a Orquestra é composta por 23 membros, dos quais 6 são concursados e 17 são contratados. Segundo o músico, somente os contratados estão sem receber. “Tenho que trabalhar como recepcionista porque não posso depender desses salários”, ressalta ele.

Por outro lado, o maestro da Orquestra, Eduardo Martineli, rebate as acusações dizendo que não se trata de músicos contratados por um regime celetista (regido pelas leis trabalhistas), nem mesmo temporariamente, ou seja, eles não têm vínculo empregatício com a Prefeitura. “Esses músicos estão com o cachê atrasado, isso é diferente! Eles são contratados por apresentação que fazem na Orquestra, não têm vínculo”, alerta Martineli. Apesar de corrigir a nomenclatura usada pelos músicos, o maestro reconhece que os cachês estão atrasados, contudo não soube informar o motivo.

No mesmo sentido, a Fundac diz que são cachês e não salários atrasados. Segundo a secretaria, o atraso se deu em virtude da troca na administração da Prefeitura e até o fim desta semana tudo estará normalizado.

Ainda conforme a Fundac, os servidores concursados não recebem cachês e sim salários. A Fundac diz, também, que cada cachê custa em média R$ 2 mil. Ao contrário dos músicos, a Fundac informou que, atualmente, há 8 concursados na ativa e mais 30 estão esperando para serem nomeados.

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