Mulher agredida com cotovelada recebe alta de hospital em Sorocaba
A auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, agredida com uma forte cotovelada na madrugada do dia 16 de agosto, em São Roque (SP), teve alta no começo da noite desta segunda-feira (1º). A informação foi dada pela Secretaria de Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde Fernanda permaneceu internada […]
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A auxiliar de produção Fernanda Regina Cézar Santiago, agredida com uma forte cotovelada na madrugada do dia 16 de agosto, em São Roque (SP), teve alta no começo da noite desta segunda-feira (1º). A informação foi dada pela Secretaria de Estado da Saúde, que responde pelo Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde Fernanda permaneceu internada por 16 dias.
Fernanda, de 30 anos, teve traumatismo craniano após ser atingida pelo comerciante Anderson Lúcio de Oliveira, de 35 anos, na madrugada de 16 de agosto. Anderson está preso desde o dia 19 e vai responder por tentativa de homicídio qualificado, já que a vítima não teve chance de defesa, segundo a polícia. De acordo com Eduardo Cézar, irmão da vítima, Fernanda e Anderson são conhecidos e se encontraram ocasionalmente na festa realizada por uma casa noturna naquele fim de semana. Ele alega que os dois não tinham uma relação próxima.
Após a agressão Fernanda foi levada para o Pronto-Socorro de São Roque e depois encaminhada para o Hospital Regional de Sorocaba (SP). Ela saiu da UTI no dia 23 de agosto e permaneceu internada na enfermagem neurológica até o dia 1º.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde não passou detalhes sobre o estado de saúde da auxiliar de produção. O pai e o irmão limitaram-se a dizer que ela estava com fortes dores de cabeça e tinha ido para a casa de parentes.
O advogado de Fernanda, Ademar Gomes, informou que estava em uma audiência e que não poderia atender a solicitação do G1.
‘Não se lembra de nada’
Em entrevista nesta segunda-feira (1º), Eduardo afirmou que Fernanda disse para a família que não se lembra do que aconteceu. “Ela acordou, mas não nos disse o que aconteceu naquele dia. Ela não se lembra de nada e também não estamos forçando, já que a recuperação dela é o que importa agora”.
O quadro de falta de memória já tinha sido revelado pelo neurologista Paulo Diniz da Gama, que analisou as imagens da agressão a pedido do G1. Segundo ele, Fernanda possivelmente não se lembrará do que aconteceu, já que não houve tempo suficiente para que o cérebro registrasse o fato na memória. “Normalmente, esse tipo de concussão hemorrágica, quando controlada, como é o caso dela, não provoca sequelas que interfiram na capacidade motora ou cerebral. No entanto, ela não vai se lembrar do que aconteceu pelo resto da vida”, afirma o especialista.
A reportagem tentou contato com o médico responsável por atender a paciente, mas ele informou que só poderia falar caso tivesse autorização da Secretaria da Saúde, que não liberou a entrevista.
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