MT: suspeitos de homicídio guardam dedo de vítima em vidro com álcool

Jovem de 18 anos e um adolescente foram detidos por suspeita de dois assassinatos em Alto Garças (MT), a 312 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, em um dos crimes, a dupla cortou um dos dedos da vítima e o armazenou em um vidro com álcool, provavelmente para se vangloriar do feito. […]

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Jovem de 18 anos e um adolescente foram detidos por suspeita de dois assassinatos em Alto Garças (MT), a 312 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, em um dos crimes, a dupla cortou um dos dedos da vítima e o armazenou em um vidro com álcool, provavelmente para se vangloriar do feito. O recipiente estava escondido em um hospital abandonado da cidade.

As vítimas, que tinham 15 anos e 17 anos, estavam desaparecidas há quatro meses e um mês, respectivamente. Segundo Henrique Hoffmann Monteiro de Castro, os crimes estão relacionados com o tráfico de drogas. Um dos adolescentes teria sido morto por ter denunciado a ação dos traficantes e outro por ter furtado uma porção de drogas dos suspeitos.

Missiel Ribeiro Feitoso e o jovem de 17 anos irão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As investigações mostram que os dois adolescentes foram mortos da mesma forma. Na ação, os suspeitos chamavam a vítima para consumir droga e aproveitavam o momento para executar o crime, com golpes de faca e pedradas. Depois o corpo era levado para uma mata, enrolado em um colchão e ateado fogo.

Missiel foi preso por tráfico de drogas e havia sido solto recentemente e o adolescente tinha várias passagens pela polícia. Em depoimento na delegacia, o adolescente confessou a autoria do homicídio mais recente e negou a participação de Missiel.

Para o delegado Hoffmann, esta é uma estratégia usada pelo adolescente na tentativa de livrar o comparsa da responsabilização penal, uma vez que as medidas sócioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente são mais brandas. Os dois suspeitos negaram a autoria do homicídio contra o adolescente morto há quatro meses. O delegado representou pela prisão preventiva de Missiel e pela internação provisória do adolescente.

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