MS não tem programa para controlar bactéria encontrada em gado paraguaio por russos
Após a Rússia encontrar a bactéria listéria na carne comprada do Paraguai, a Superintendência de Vigilância Sanitária Regional do Ministério da Agricultura amenizou os riscos de possíveis prejuízos para as exportações de carne de Mato Grosso do Sul para a Rússia, mas informou que não existe um programa oficial de controle desta doença, como já […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após a Rússia encontrar a bactéria listéria na carne comprada do Paraguai, a Superintendência de Vigilância Sanitária Regional do Ministério da Agricultura amenizou os riscos de possíveis prejuízos para as exportações de carne de Mato Grosso do Sul para a Rússia, mas informou que não existe um programa oficial de controle desta doença, como já há para outras patologias.
De acordo com a Vigilância Sanitária, há programa de controle específico para a raiva, para doença da vaca louca, bem como para a febre aftosa, contudo, como a listéria é de pouca incidência, ainda não foi implementado nada para ela. “A listéria nunca foi considerada um problema por parte dos países compradores de carne. Essa sanção da carne Paraguai é novidade para nós”, informou um servidor do Ministério da Agricultura.
A Vigilância Regional, ressalta que é preciso apurar se a bactéria já estava no rebanho bovino paraguaio ou se a carne foi infectada nos frigoríficos, ou seja, pode ser que a origem do problema seja por questões de higiene. “É bem mais provável que isso se deu na hora do empacotamento”.
De acordo com o Ministério da Agricultura, a Rússia é a maior compradora de carne bovina brasileira. Em 2013, o Brasil exportou 300 mil toneladas, cerca de U$ 1,20 bilhões. Neste ano Mato Grosso do Sul tem vendido 15 mil toneladas por mês para aquele país.
Sintomas causados pela listéria
De acordo com o pesquisador da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Ricardo Lemos Amaral, a listéria é muito parecida com a raiva, afetando o cérebro do animal. O gado fica sem coordenação motora; marcha em círculos; fica com a cabeça torta; tem paralisia na língua e perde o equilíbrio.
O professor afirma que não se lembra de nenhum caso dessa doença no Estado. “Como o diagnóstico é laboratorial, difícil de se fazer, é possível que tenha havido casos em nosso Estado, mas não me lembro de nenhum”.
Notícias mais lidas agora
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
Últimas Notícias
Está em busca de emprego? McDonald’s está com 30 vagas abertas em Campo Grande
As vagas são para pessoas com ou sem deficiência, e para candidatos com ou sem experiência
Após Bolsonaro, Tenente Portela é indiciado pela PF em investigação sobre golpe de Estado
Portela é citado em relatório da Polícia Federal encaminhado ao STF
Com entrada gratuita, Academia Sul-Mato-Grossense de Letras promove cantata natalina com 6 corais da capital
Cantata Natalina acontece nesta sexta-feira, dia 13 de dezembro
Conselheira de Batayporã fica ferida após veículo oficial se envolver em acidente na MS-134
As informações apontam que o carro oficial foi fechado por uma carreta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.