MS é contemplado com projeto nacional de mapeamento de áreas de risco

Mato Grosso do Sul é um dos estados contemplados com um projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) que prevê o levantamento de dados e análise de vulnerabilidade a desastres naturais. De acordo com o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Ociel […]

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Mato Grosso do Sul é um dos estados contemplados com um projeto da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) que prevê o levantamento de dados e análise de vulnerabilidade a desastres naturais.

De acordo com o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Ociel Ortiz Elias, o objetivo é elaborar mapas de risco a inundações e movimentos de massa (deslizamentos) e, desta forma, apresentar propostas de intervenções para prevenir desastres. O projeto elencou em todo o Brasil 821 municípios prioritários.

“Eles escolheram os municípios com base no número de ocorrências”, explicou coronel Ociel informando que em Mato Grosso do Sul serão contratados neste ano levantamentos nas cidades de Bataguassu, Campo Grande, Corumbá, Itaquiraí, Ivinhema, Mundo Novo e Três Lagoas.

Conforme o coordenador estadual de Defesa Civil, no município de Ivinhema, por exemplo, é muito comum o problema das voçorocas (erosões). Já em Três Lagoas, Campo Grande e Mundo Novo os riscos são de enchentes.

O Cenad/Sedec vai contratar empresas de consultoria além de acordos de cooperação técnica com universidades federais para a realização dos levantamentos de campo e elaboração de mapas de riscos.

Conforme o projeto, o levantamento, além da identificação do grau de risco à inundação e deslizamento vai apresentar informações como a identificação da capacidade do município para a proteção e resposta a desastres naturais; fatores físicos e ambientais de vulnerabilidade e infraestrutura de saneamento e a cobertura vegetal nos setores de risco, estrutura institucional existente num raio de três quilômetros dos setores de risco e análise da vulnerabilidade a desastres naturais.

“Os mapas e os relatórios serão encaminhados para a Defesa Civil do Estado com as propostas de intervenções para prevenir os desastres, assim como o dimensionamento dos custos”, informou coronel Ociel. Conforme a Cenad/Sedec, as proposições de intervenções estruturais e não estruturais irão mostrar a melhor relação custo/benefício, e a menor complexidade técnica para cada situação identificada.

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