Mostra com entrada franca apresenta panorama do cinema sul-mato-grossense
A Fundação de Cultura do Estado exibe de 13 a 17 de outubro (segunda a sexta), sempre às 19 horas, no MIS, a Mostra Mato Grosso do Sul da Imagem e do Som. Serão apresentados filmes que revelam o panorama do cinema sul-mato-grossense, sempre com entrada franca. A mostra faz parte do projeto CineMIS do […]
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A Fundação de Cultura do Estado exibe de 13 a 17 de outubro (segunda a sexta), sempre às 19 horas, no MIS, a Mostra Mato Grosso do Sul da Imagem e do Som. Serão apresentados filmes que revelam o panorama do cinema sul-mato-grossense, sempre com entrada franca.
A mostra faz parte do projeto CineMIS do Museu da Imagem e do Som e homenageia os 37 anos do Estado. Serão exibidos ao público desde obras e produções recentes a importantes filmes que compõem nosso rico e multifacetado patrimônio sociocultural. A abertura contará ainda com o lançamento do livro “O Coringa do Cinema”, de Matheus Trunk.
Os filmes refletem como o cinema retratou o Estado ao longo do tempo. O curador Airton Raes escolheu obras das décadas de 60, 70 e 80 e também de cinematografia mais recente. As mais antigas são “Selva Trágica”(1963), de Roberto Fárias, “Caçada Sangrenta” (1974), de Ozualdo Candeias e “Comitiva Esperança” (1985), de Wagner Carvalho.
Já as obras da cinematografia mais recente são das décadas de 2000 e de 2010. São os casos dos filmes “500 Almas” (2004), de Joel Pizzini, “A Academia” (2013), de Daniele Girelli, “Smile” (2013), de Camila Machado e Steffany Santos, “Redhookers” (2013), de Larissa Anzoategui, “À mesa – Campo Grande de Culturas” (2014) e “Portas” (2014), de José Roberto Bastos.
Segundo Raes, a mostra resgata filmes que retratam as mais diversas facetas de Mato Grosso do Sul, destacando a sua diversidade e composição. “Caçada Sangrenta mostra as paisagens do sul de um Mato Grosso ainda uno. Selva Trágica mostra os dramas vividos pelos trabalhadores nas fazendas de erva-mate. Também temos a sensibilidade de Joel Pizzini em um filme ensaio sobre os índios Guatós. Já o último dia da mostra é destinado aos jovens realizadores que apresentam um novo olhar”.
Segundo o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros, com a Mostra a Fundação de Cultura e o Museu da Imagem e do Som prestam mais uma homenagem ao aniversário do Estado e também comemoram um novo momento no audiovisual sul-mato-grossense.
“Os recursos das tecnologias digitais proporcionam uma maior facilidade de produzir audiovisual. Essa facilidade na produção, aliada ao investimento e ao apoio por parte do poder público, tem favorecido a criação no Estado. Essa mostra é uma homenagem, mas também uma celebração dos talentos e dos filmes já produzidos; produção essa que ajuda a constituir a identidade desse Estado tão jovem, mas de enorme riqueza cultural”, analisa Calheiros.
Lançamento de Livro
O Coringa do Cinema”, escrito por Matheus Trunk, será lançado na segunda-feira (13), às 19 horas. O livro trata da história de Vergílio Roveda, que trabalhou em várias funções dentro do cinema brasileiro: eletricista, assistente de câmera, produtor e diretor de fotografia. Atuou com diversos profissionais de renome como David Cardoso, José Mojica Marins (Zé do Caixão), Mazzaropi e Ozualdo Candeias.
Roveda esteve presente na produção de 50 longas-metragens nacionais nas mais variadas funções, um autêntico coringa da nossa cinematografia. O livro acaba sendo um resgate de parte importante do cinema paulista e brasileiro. A publicação conta com prefácio do jornalista e dramaturgo Leonardo Fuhrmann e orelha do escritor e pesquisador Caio Silveira Ramos.
Confira a programação do CineMIS:
13 de outubro
“A Academia” – Documentário sobre a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Por meio de entrevistas e depoimentos narra parte da história dos autores e das letras em nosso Estado (Dir. Daniele Girelli, Documentário, 20min, 2013).
“Caçada Sangrenta” – Produzido por David Cardoso, possui cenas gravadas em Campo Grande, Aquidauana e Ponta Porã. A trama é sobre um escultor suspeito do assassinato de uma milionária. Ele foge com um envolvido com a polícia pelo interior de Mato Grosso do Sul onde violenta perseguição ocorrerá. Após intenso tiroteio, os dois morrem e aparentemente o escultor reconhece o crime. (Dir. Ozualdo Candeias, Policial, 90min, 1974).
14 de outubro – “500 Almas” – O delicado processo de reconstrução da memória e da identidade dos índios Guatós, atualmente dispersos pela região pantaneira. (Dir. Joel Pizzini, Documentário, 109min, 2004).
15 de outubro – “Comitiva Esperança” – Uma viagem ao interior do Pantanal. Documentário musical que mostra, de maneira poética, o homem no pantanal sul-mato-grossense, resgatando os gestos, os olhares, as falas mais espontâneas, os momentos de força e coragem dessas pessoas, procurando revelar, sem preconceitos, a alma do pantaneiro. Um mergulho nos sons e imagens de uma das regiões mais bonitas do Brasil. (Dir. Wagner Carvalho, Documentário, 30min, 1985).
16 de outubro – “Selva Trágica” – Baseado no romance de Hernani Donato, o filme mostra o cotidiano de trabalhadores de uma indústria de erva-mate que são tratados como escravos. Aqueles que tentam escapar recebem drásticas punições. (Dir. Roberto Farias, Drama, 104min, 1963).
17 de outubro
“Portas” – Interpretado por Aline Calixto, a história gira em torno de uma mulher que entra em um vagão de trem e não consegue mais sair (Dir. José Roberto Bastos, Experimental, 6 min, 2014).
“Smile” – Conta a história de uma garota triste, com problemas em família. Ela pega o ônibus todos os dias com o mesmo garoto que vê a tristeza dela e tenta fazê-la sorrir. (Dir. Camila Machado e Steffany Santos, Drama, 8 min, 2013).
“À mesa – Campo Grande de Culturas” – Documentário que discute a influência das colônias de imigrantes na formação da identidade cultural campo-grandense com foco na gastronomia. (Dir. André Patroni, Kleomar Carneiro e Paulo Higa, Documentário, 25 min, 2014).
“Redhookers” – Karen (Monica Mattos), uma jovem ordeira e estudiosa, começa a perceber que há algo de terrivelmente errado com sua irmã Karina (Jacqueline Takara) ou, como é conhecida na noite, Cherry. Para descobrir o que se passa com ela e resgatá-la da misteriosa Lady Shub (Ju Calaf), Karen terá que remexer nos segredos do bordel RedHookers. Nesse ambiente hostil, horror e depravação a aguardam. (Dir.Larissa Anzoategui, Terror, 18 min, 2013).
Serviço
As exibições acontecem de segunda a sexta-feira e são gratuitas, sempre às 19 horas. A entrada é franca. O Museu da Imagem e do Som fica no Memorial da Cultura, na avenida Fernando Correa da Costa, 559, 3º andar. Para mais informações sobre a programação do museu, acesse www.mis.ms.gov.br. Entre em contato com o MIS pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (67) 3316-9178.
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