Morte de presidiária é estopim para rebelião no Irmã Irma Zorzi

A morte de uma das detentas do Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, localizado no Bairro Coronel Antonino, região norte de Campo Grande, foi o estopim para as demais iniciarem uma rebelião por volta das 6 horas desta segunda-feira (20). A presidiária foi identificada como Leda Barbosa Loredo, de 38 anos. Leda que cumpria pena por […]

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A morte de uma das detentas do Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, localizado no Bairro Coronel Antonino, região norte de Campo Grande, foi o estopim para as demais iniciarem uma rebelião por volta das 6 horas desta segunda-feira (20). A presidiária foi identificada como Leda Barbosa Loredo, de 38 anos.

Leda que cumpria pena por homicídio passou mal no domingo (19). Ela foi encaminhada para a Santa casa, onde recebeu atendimento e foi liberada ainda ontem. Pela manhã, as demais detentas encontraram a colega morta na cela.

Elas se revoltaram, dominaram os agentes. Invadiram uma sala de costura, pegaram tesouras e seguiram para a quadra de esporte. Levaram o colchão com Leda para o meio da quadra.

De acordo com o tenente do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar), Enoque, houve tentativa de contato com as detentas. “A gente tentou conversar com elas e pegar o corpo da presa que morreu, mas elas se recusaram”, disse.

Com isso, o BPChoque (Batalhão de Policiamento de Choque) invadiu o local e teve de usar gás lacrimogêneo para conter as presas. Em meio à confusão, uma delas pulou o muro e foi capturada a 100 metros do local.

Outras três passaram mal por conta do gás de efeito moral e foram encaminhadas pelo Corpo de Bombeiros para uma unidade de saúde da região.

Ao menos quatro viaturas do Choque estão no local, cinco da PM (Polícia Militar) e duas do Corpo de Bombeiros.

Neste momento, a polícia considera a situação controlada. As presas foram levadas para fora das celas, onde passam por um pente-fino e recontagem.

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