Moradores reclamam de obra na Capital e preferem praça no lugar de posto de saúde
Na manhã desta quinta-feira (14), moradores do conjunto Arnaldo Estevão de Figueiredo se depararam com operários em plena construção de um posto de saúde em uma das praças usadas pela população. Para muitos da região, a área localizada entre as ruas Travessa dos Carpinteiros, dos Lavradores, dos Carroceiros e dos Administradores, não é adequada para […]
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Na manhã desta quinta-feira (14), moradores do conjunto Arnaldo Estevão de Figueiredo se depararam com operários em plena construção de um posto de saúde em uma das praças usadas pela população.
Para muitos da região, a área localizada entre as ruas Travessa dos Carpinteiros, dos Lavradores, dos Carroceiros e dos Administradores, não é adequada para a construção e afirmam que em nenhum momento a população foi consultada. Além de rua estreitas, os moradores se preocupam com o drenagem da água da chuva.
“Minha preocupação é que a água empossa aqui, mesmo com essa área verde, quando chove a água fica na altura do meio fio e quase entra na minha casa, imagina com a construção”, afirma o servidor público federal aposentado Fernando Veríssimo de Souza, morador da região.
O militar aposentado Jorge Medeiros Costa, de 52 anos, conta que desde que comprou a casa no local cuida da praça. “Essas árvores foram plantadas por nós, as crianças brincam aqui, a praça é usada por toda a comunidade, não queremos um posto no lugar, existem vários locais melhores para isso”, relata ao se lembrar de um terreno localizado a 300 metros dali.
“Ninguém é contra a construção de postos de saúde, muito pelo contrário, só não queremos um nesta área, pois existem vários lugares melhores na região”, reforça Fernando Veríssimo.
O morador Sergio Martins, de 65 anos, servidor público, destaca que toda construção precisa de uma licença ambiental e acredita que ali não exista este alvará. “A rua não tem estrutura para um posto de saúde, não passa dois carros juntos, imagina uma viatura”, expõe.
“Aqui é uma área de lazer para as famílias do conjunto, as crianças brincam, sentamos para conversar no fim de semana, não pode destruir”, assegura a servidora publica Lucineire Rios Ossuna, de 42 anos.
De acordo com um empreiteiro da obra, que não quis se identificar, nenhum dos moradores desrespeitou os funcionários. “Eles ficaram no canto deles e a gente continuou nosso trabalho”. Ainda assim, oito guardas nunicipais estiveram no local acompanhando a obra. O empreiteiro revela que a construção do posto está no papel desde 2012 e só agora começou a ser realizada.
Prefeitura
A equipe do Midiamax entrou em contato com a Prefeitura, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.
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