Moradores fazem mutirão para apagar incêndio que põe em risco barracos na Capital

Os moradores da Favela Cidade de Deus, localizada no Bairro Parque do Lageado, região sudoeste de Campo Grande, fizeram um mutirão na manhã desta terça-feira (2) para conter um incêndio que colocava em risco os barracos do local. No fim de semana, houve outro incêndio, mas a proporção foi menor. Próximo da favela há uma […]

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Os moradores da Favela Cidade de Deus, localizada no Bairro Parque do Lageado, região sudoeste de Campo Grande, fizeram um mutirão na manhã desta terça-feira (2) para conter um incêndio que colocava em risco os barracos do local. No fim de semana, houve outro incêndio, mas a proporção foi menor.

Próximo da favela há uma cratera de aproximadamente cinco metros de altura e quase um quarteirão de comprimento. O local é usado para dispensar lixo e por volta das 11 horas, os populares perceberam o fogo, porém ninguém soube informar quem teria o provocado.

“A gente ligou para os bombeiros, mas eles demoraram quase uma hora para aparecer aqui”, conta um morador que preferiu não se identificar. Ele enfatizou que foi feito  mutirão no qual adultos e crianças com mangueiras de jardim e baldes d’água tentaram apagar as chamas.

“O fogo chegou muito perto da minha casa. A parede estava quente. Joguei água no fogo e na parede também”, fala um menino de 7 anos.

Neste momento, há um ABT (Auto Bomba Tanque) e um ABR (Auto Bomba Resgate) na favela. Os militares gastaram aproximadamente 4 mil litros de água no total para apagar as chamas. Além disso, foram usados abafadores e enxada.

Durante o rescaldo, um novo foco deu novo início a outro incêndio no mesmo local. Nenhum barraco foi atingido pelo fogo e ninguém ficou ferido. A área atingida foi de aproximadamente dois hectares.

(Título alterado às 15h55, para remoção do termo ‘favelados’, usado pelo editor e considerado ofensivo por nossos leitores. O editor pede desculpas e reitera o compromisso com o tratamento respeitoso a todos. O Midiamax ressalta ainda que a situação de habitação precária na qual os moradores são mantidos sempre foi tratada com a maior seriedade pelo jornal, que cobra políticas públicas dos responsáveis pelo fim verdadeiro das favelas em Campo Grande.)

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