Após enterrar o corpo de Claudia Ferreira da Silva, moradores do Morro da Congonha, em Madureira, voltaram para a Avenida Edgar Romero para protestar. Cerca de 80 pessoas fecharam as duas pistas da via, na altura de uma das entradas da comunidade do Cajueiro. Os manifestantes pedem justiça no caso e gritam palavras de ordem.

Esta já é a terceira manifestação desde a morte da auxiliar de serviços gerais, que morreu na manhã de domingo, após ser atingida por dois tiros no Morro da Congonha. Após ser socorrida pela PM, Cacau, como era conhecida, foi carregada dentro da mala da viatura da polícia. No meio do caminho, o corpo da vítima caiu e foi arrastado por cerca de 250m.

– Ela é trabalhadora e não era envolvida com nada de errado. Quando foi morta estava indo na padaria comprar pão e com o café na mão. A polícia acabou matando ela no meio da rua – contou Ineri Brandão, amiga da vítima.

Alguns manifestantes levantam camisas que eram usadas por Claudia no trabalho, no Hospital Marcílio Dias, outros mostram as imagens divulgadas pelo EXTRA.

O trânsito na região é intenso. Uma viatura do 9º BPM (Rocha Miranda) está fazendo o patrulhamento do local. Os manifestantes, entretanto, gritam que a corporação “é a vergonha do Brasil”, enquanto pedem justiça.