Só com a Gisele Bündchen foram cinco capas de revistas inspiradas na Copa do Mundo. A übermodel está em edições do Canadá, México, Itália, China e também do Brasil, em que aparece ao lado do craque Neymar.

Mas será que choveram trabalhos assim para modelos brasileiras mais ‘normais’, que não sejam celebridades como La Bündchen?

A top Vivi Orth, que vive em Nova York, acredita que aumentaram as oportunidades sim. “Todos estão voltados para o Brasil e isso acabou abrindo um leque de clientes pra gente”, disse ao Terra.

Já a modelo Camila Mingori acha que, durante a Copa, o mercado da moda vai parar “como o Brasil todo”. “O fanatismo pelo futebol é muito grande, todos vão parar para assistir aos jogos sendo do Brasil ou não”, falou. A catarinense Barbara Beluco, que foi eleita ‘O Corpo’ por suas curvas, concorda: “junho será um mês bem calmo, pois o mundo estará de olho no futebol”.

Para Michelli Provensi, que já se autodenominou uma “modelo normal” e que ironizou a vida de modelo em rap que ganhou a internet, é um período fraco. “Ano de Copa e eleições sempre é ruim para modelo”, porque as agências buscam um perfil “com cara do nosso povo”, o que nem sempre as modelos têm.

Ana Paula Scopel, apontada como sósia de Ana Paula Arósio, torce para que não pare nos dias de jogos. Antes de começar o torneio, ela já fez alguns trabalhos franceses inspirados no Mundial. “Já faz algum tempo que as brasileiras estão trabalhando mais no mundo da moda, neste ano aumentou bastante a demanda”, contou Patricia Beck.