O presidente regional do PMDB, deputado estadual Júnior Mochi, disse que renúncia de candidatos que se frustraram com a campanha é normal. Na avaliação do dirigente, a questão financeira é o principal motivo de desistência de quem almeja um mandato.

“Todo lugar porque tem muitos candidatos e muitas chapas. Eles entram achando que têm uma estrutura e não é bem assim”, afirmou o peemedebista. Mochi disse ainda que aqueles que não dependem de repasse do partido ou do candidato da majoritária levam a campanha até o final. “Salvo os que têm recursos próprios”, completou.

Para o dirigente, neste ano a campanha está mais complicada em decorrência da falta de doações. Baseado neste fator que Mochi considera normal renúncia à candidatura no meio da campanha.

O exemplo mais recente foi o deputado estadual Osvane Ramos (PROS) que disputaria a reeleição e renunciou publicamente durante a sessão da Assembleia Legislativa na quarta-feira (10). Apesar da reclamação, Osvane declarou ter recebido R$ 351.651,20 até a segunda prestação de contas no dia 2 de setembro. O repasse do candidato à majoritária, Delcídio do Amaral (PT), foi de R$ 150 mil e do Diretório Estadual foram outros R$ 150 mil.