Ministro tentou adiar votação sobre Pasadena no TCU

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tratar do processo sobre o prejuízo na compra feita pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dia antes do órgão analisar o caso. Cardozo foi ao local na companhia do advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, […]

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tratar do processo sobre o prejuízo na compra feita pela Petrobras da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dia antes do órgão analisar o caso. Cardozo foi ao local na companhia do advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams, que tinha audiência agendada com o presidente do órgão, Augusto Nardes. O ministro e Adams queriam que a votação fosse adiada.

De acordo com a publicação, Adams disse querer mais prazo para defender a empresa. O relator do processo, ministro José Jorge, não atendeu ao pedido e votou o processo na última quarta-feira.

Ao jornal, Cardozo alegou como motivo de tratar da compra de Pasadena no tribunal o fato de caber a ele “acompanhar regularmente todos os casos que dizem respeito a atividades ordinárias da pasta – o que justifica a atuação junto aos órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário por meio do titular da pasta, secretários e diretores”.

A AGU afirmou à publicação que o advogado-geral pode, por lei, atuar em processos sobre estatais. Adams disse que pediu audiência e que foi atendido pelos ministros Augusto Nardes, Benjamin Zymler, Ana Arraes, Raimundo Carreiro, José Jorge e José Múcio. Ele confirmou que pediu o adiamento por uma semana do julgamento, e alegou só ter tido acesso ao relatório do caso na manhã de terça-feira.

 

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