O ministro da Saúde, Arthur Chioro, esteve em Campo Grande nesta sexta-feira (30) onde participou de seminário sobre o Programa Mais Médicos, voltado para gestores da rede pública de saúde. Durante o evento, que aconteceu na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Chioro afirmou que o pedido sobre aumento de repasse para a Santa Casa, feito na quarta-feira (28), ainda está sob análise técnica e que existem outras possibilidades de ajuda para o hospital como o refinanciamento da dívida.

Há dois dias, o governador André Puccinelli (PMDB), o prefeito Gilmar Olarte (PP), acompanhados por diretores da Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora da Santa Casa entregaram no Ministério da Saúde, em Brasília, um pedido de aumento no repasse para o hospital em R$ 3,5 milhões. Atualmente, a unidade hospitalar recebe R$ 1,5 milhões mensais de repasses do governo estadual, municipal e federal, porém, lida com um deficit financeiro de R$ 4,4 milhões.

“No ano passado liberamos uma série de recursos de mais de R$ 10 milhões para a Santa Casa, recebemos o pedido feito pelo governador e prefeito, mas existem outras possibilidades que podem ser trabalhadas como o refinanciamento da dívida”, afirmou Chioro.

Segundo ele, ainda não há uma resposta se o aumento de repasse será liberado, pois o pedido está em análise técnica. O ministro Arthur Chioro afirmou que não há um prazo para a conclusão da apreciação.

Trauma: Sobre a conclusão do Hospital do Trauma, Chioro disse que o governador tem feito uma série de ações, mas ressaltou que o projeto é motivo de preocupação para o governo federal.

“Estamos preocupados, existem problemas no processo anterior e precisamos resolver, há um empenho da nossa parte para buscar uma solução para esta questão, que não foi criada pelo Ministério de Saúde”, destacou o ministro.

Chioro afirmou que o projeto está em análise em função de uma série de irregularidades que foram feitas ao longo da execução. “Em um momento oportuno vamos apresentar quais são estas irregularidades, mas não temos como fazer liberação de recursos sem sanar todas as questões que estão colocadas”, disse Chioro. Também não há um prazo para a conclusão da análise.