MG: Mãe manda desenhar símbolos de maconha em corte de cabelo de bebê e vai presa

Uma mulher de 25 anos está presa desde terça-feira (18) depois de ter permitido que, no corte de cabelo do filho, de apenas 1 ano e 10 meses, fossem desenhados símbolos de apologia à maconha. De um lado da cabeça da criança, foi marcada uma folha de maconha. Já do outro, a mãe pediu ao […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Uma mulher de 25 anos está presa desde terça-feira (18) depois de ter permitido que, no corte de cabelo do filho, de apenas 1 ano e 10 meses, fossem desenhados símbolos de apologia à maconha. De um lado da cabeça da criança, foi marcada uma folha de maconha. Já do outro, a mãe pediu ao cabeleireiro que gravasse os números 4:20, expressão conhecida por ser o horário marcado por usuários para fazer uso da droga.

Vanda Aparecida da Silva foi detida em Santa Maria do Suaçuí, no Vale do Rio Doce. O caso foi descoberto pela Polícia Militar, que flagrou a criança acompanhada da mãe na zona rural da cidade, distrito de Quati. Sem saber o que fazer, os militares levaram as informações até o delegado da Polícia Civil do município,Marcelo Teotônio de Castro, que intimou a mulher a comparecer à delegacia acompanhada do filho. Diante dos fatos, ele prendeu Vanda em flagrante pelos crimes de corrupção de menores e apologia ao crime.

“Ela com certeza sabia do que se tratava, mas alegou que viu o desenho na internet, achou bonito e resolveu fazer no filho.”

Ainda conforme Castro, o profissional que fez o corte também será indiciado. Como não foi feito o flagrante, ele foi convocado para prestar esclarecimentos e responderá pelos mesmos crimes. Os dois podem pegar até quatro anos de prisão. A criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar e, em seguida, ficou sob os cuidados da família do pai, que já morreu. O delegado explica que descartou entregar a custódia do menino para a avó materna, porque a mulher tem um bar que funciona como ponto de encontro entre traficantes e usuários.

“Esse bar é de conhecimento da polícia por reunir diversos usuários e a criança era criada nesse meio, por isso não foi passada para a avó.”

A mãe, que também seria usuária de entorpecentes, foi encaminhada para o presídio feminino de Guanhães. Esta não seria a primeira vez que ela faz alterações no visual do filho, que já teria tido o cabelo pintado em outra situação.

Conteúdos relacionados