Mesmo com ação do MPE, população reclama de farmácias nos postos de saúde
De falta de medicamento a portas fechadas. Apesar do Ministério Público Estadual (MPE) exigir, no mês passado, o abastecimento de todas as farmácias das unidades de saúde de Campo Grande, as reclamações da população ainda são recorrentes. A aposentada Neide Afonso de Araújo, 70 anos, é um das atingidas pela situação. Há dois meses ela […]
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De falta de medicamento a portas fechadas. Apesar do Ministério Público Estadual (MPE) exigir, no mês passado, o abastecimento de todas as farmácias das unidades de saúde de Campo Grande, as reclamações da população ainda são recorrentes.
A aposentada Neide Afonso de Araújo, 70 anos, é um das atingidas pela situação. Há dois meses ela recorre às unidades de saúde da cidade atrás do remédio Hidroclorotiazida, um diurético usado principalmente no combate à hipertensão arterial, como é o caso da aposentada. “Se não tomar, a pressão sobe muito, pois não urino regularmente. É um dos principais remédios entre os três que tomo para o problema”, explica.
Ele afirma que desde o final do ano passado recorreu às unidades de saúde do Jockey Club e ao posto 26 de Agosto, no Jardim São Francisco, região central da Capital. Sem o medicamento, teve que acabar pagando por ele. “É um comprimido por dia. Dão trinta comprimidos por mês. Não posso ficar sem tomar”, afirma.
Justamente no dia 2 de dezembro do ano passado, foi quando o MPE deu prazo de dez dias para que o prefeito Alcides Bernal (PP) e o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, regularizassem o abastecimento nas farmácias.
Farmácia fechada
As queixas da população não se limitam somente à falta de medicamentos, mas também de atendimento nas farmácias. Os usuários da unidade do bairro Cidade Morena, região sul da Capital, reclamam que precisam recorrer a outras unidades, já que a do bairro está com a farmácia fechada na maior parte do tempo. “Venho aqui já faz três dias e não acho aberta”, afirma um morador que preferiu não ter o nome revelado.
A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), afirmou que a compra do medicamento Hidroclorotiazida já está empenhada, aguardando apenas a entrega por parte da empresa vencedora da licitação.
Conforme a assessoria afirma que o paciente não fica desassistido em nenhum momento, já que este medicamento é entregue gratuitamente pela rede da Farmácia Popular.
Quanto a farmácia da Unidade de Saúde do bairro Cidade Morena, a assessoria informou que ela está passando por reestruturação para que possa garantir melhor atendimento à população.
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