Menina de 6 anos morre com suspeita de dengue hemorrágica em MS
Thalita Jorge de Moraes, de 6 anos, que ficou em segundo lugar no concurso princesinha da última da Exposição de Sidrolândia, 70 quilômetros de Campo Grande, morreu ontem no Hospital Elmíria Silvério às 22h45, onde deu entrada por volta das 13h30, com febre alta e vomitando. O diagnóstico clínico do médico que a atendeu, Jorge […]
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Thalita Jorge de Moraes, de 6 anos, que ficou em segundo lugar no concurso princesinha da última da Exposição de Sidrolândia, 70 quilômetros de Campo Grande, morreu ontem no Hospital Elmíria Silvério às 22h45, onde deu entrada por volta das 13h30, com febre alta e vomitando. O diagnóstico clínico do médico que a atendeu, Jorge La Torre, é de que Thalita possa ter morrido vítima de dengue hemorrágica.
Entretanto, como a menina só fez exame de sangue quando seu estado piorou, a confirmação de que se trata de dengue dependeria da necropsia que a família não autorizou porque o corpo da criança precisaria ser levado para Campo Grande e a liberação poderia demorar até dois dias. “Já estamos sofrendo demais para autorizar este procedimento”, confirma a mãe da menina, Érica Rocha.
Há vários meses o Instituto Médico Legal de Sidrolândia não faz necropsia, muito embora a Secretaria de Saúde pague dois médicos legistas para fazer o processo. O serviço não é executado porque a funcionária encarregada de digitar os laudos está de licença-médica. Segundo informações de familiares da criança, a mãe de Thalita a levou segunda-feira passada a Unidade Central de Saúde por causa dos sintomas de uma alergia.
Como ela teve uma infecção de garganta e recebeu medicação, a médica que a atendeu interpretou que a alergia seria uma reação ao remédio. Thalita voltou para casa e até quinta-feira estava bem. A médica pediu um exame de sangue (sem urgência) que a mãe pretendia fazer nesta sexta-feira, num laboratório particular.
Como ontem a menina acordou com febre alta e vomitando, a mãe, levou Thalita de volta ao posto de saúde. Lá o plantonista a colocou no soro e aplicou a medicação contra febre e vômito. Por volta do meio-dia ela foi liberada. Ao chegar em casa voltou a vomitar, a mãe e a avó decidiram levá-la direto para o hospital onde foi internada permanecendo sob observação.
Além da febre e do vômito, apareceram sinais de vermelhidão no seu corpo. O exame de sangue mostrou que o nível de plaquetas estava muito baixo (19 mil quando o normal é no mínimo 150 mil). Como a febre não passava, teve convulsão, foi entubada e o médico plantonista, Jorge La Torre, pediu seu encaminhamento para Campo Grande.
A vaga foi liberada quase nove horas depois e quando estava sendo providenciado seu translado, a menina não resistiu e acabou morrendo.
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